quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Fraternidade: irmãos e irmãs em meio a humanidade.


O Senhor chamou-nos a viver segundo o evangelho, não sozinhos, mas numa Fraternidade. É nela e por meio dela que se realiza a nossa vocação, uma vez que é ela o lugar privilegiado o encontro com Deus. E neste espirito que queremos viver, não apenas como pessoas que partilham de um espaço comum como que correndo para o mesmo fim e ajudando-o a atingi-lo, mais voltando-nos uns para os outros para mutualmente nos amarmos, como o próprio Senhor nos deu o exemplo e o mandamento. Devemos todos olhar-nos como família, dar-nos provas de respeito, manifestarmos simplesmente uns aos outros as nossas necessidades, prestarmos uns ao outros os mais humildes serviços, evitar as disputas, as murmurações as cólera, as apreciações negativas; numa palavra, amarmo-nos por atos e não apenas por palavras; isso é com carinho duma mãe para com os seus filhos e filhas.
Uma vida fraterna assim, significada e alimentada pela Eucaristia, sacramento de unidade e caridade, implica a partilha material e espiritual, a busca de Deus e de Jesus na oração comum, as permutas e interpelações fraternas, o confrontos dos nossos respectivos compromissos e habitualmente a vida em comum. A escolha duma tal vida, feita após reflexão, submetida a `provação do tempo e publicamente expressa diante de Deus e da Igreja, liga-nos de forma permanenteà Fraternidade que abraçamos. Esta vida ccomporta igualmente a escolha dos votos evangélicos por causa do Reino (cf. Mt 19,12), o qual baseado na promessa e no apelo de Jesus, favorece a realização dum semelhante tipo de vida.
E se soubermos, assim, viver, ((não de palavras , mas de obras)) a verdadeira fraternidade, entre nós mesmos; e se em vez de nos fecharmos permanecemos abertos a todos os seres humanos com quem entamos em contatos, corresponderemos `espectativa dum mundo que, ameaçado pela despersonalização e pelo anonimato, aspira profundamente a Fraternidade. Nós poderemos então com outros cristãos ou não, desempenhar uma função de fermento na edificação duma humanidade que não seja uma poeira de indivíduo solitários e despersonalizaddos, mas uma comunhão fraterna em Cristo.

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