quarta-feira, 9 de maio de 2018

Evangelho (Lc 13,22-30):


Dia Litúrgico: Quarta-feira da 30ª semana do Tempo Comum
  Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” Ele respondeu: ”Esforçai-vos por entrar pela porta estreita. Pois eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta! ’. Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’. Então começareis a dizer: ‘Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste em nossas praças! ’. 
Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, todos vós que praticais a iniqüidade! ’ E ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no Reino de Deus, enquanto vós mesmos sereis lançados fora. Virão muitos do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão último».

Pensamentos e orações Vincenza Stropa

Muito a Jesus que tanto nos ama, e não só, mas nos ama com um amor especial. Jamais desistamos de oferecer-lhe nosso coração, nossa alma, todas as nossas forças. Ele, que já habita em nós com o Pai e o Espírito Santo, quer estabelecer-se como no céu. Deve-se chegar ao perfeito amor passando pela perfeita fé; Ele nada mais deseja senão esquecer tudo, antes, esqueceu tudo e não deseja outra coisa que formar a íntima união que o faz estar na nossa alma como no vivo céu do seu amor. O ato de todo abandono, como o da criança, é difícil, embora seja muito belo; no entanto; é necessária uma fé firme, pois tudo já é realidade divina. É a grandeza da alma que tem toda a confiança nele, a ponto de ter certeza de que ele a levará ao mais alto grau de união com ele... É o seu caminho.

Se as almas soubessem e conhecessem o que é a oração e quanto vale, fariam todos os esforços para corresponder à graça que a isso as chama.
Empregariam com esforço e constância de amor todos os meios aptos a conquista-la. A oração é a base e a totalidade da nossa regra, e as almas que a abraçam são chamadas ao excelente, amoroso trabalho de conquista-la. Sem reparar os defeitos, as misérias e as quedas, pois a oração vencerá tudo, e elas chegarão a união que Deus quer. De nós, Deus quer a união. E porque a oração é o caminho, a porta e a raiz de tal fruto, não devemos ocupar-nos de outra coisa a não ser dela.
Não é correto pensar que para haver oração é preciso tempo e solidão. Certamente devemos procurar, enquanto nos for possível, a solidão e praticar o silencio, mais não são sempre necessário, pois o Senhor mesmo forma a solidão em nós, a mais bela e excelente, a verdadeira solidão no interior de nossa alma, onde podemos esperar por ele no meio de qualquer ocupação e compromisso. Importante é que a alma procure a oração com sinceridade, esforço e constância. Esta é a vida na regra que o Senhor nos deu. E então é preciso agir de forma que as almas que a abraçam saibam e conheçam bem a vida de oração e os meios para adquiri-la e assim chegar ao precioso fruto da união com Deus.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Encontros mensais de da PFF - 2018

Introdução:

“Adora, Ama, vive na dulcíssima Trindade que habita no céu do teu coração”.

            O tema do Amor é objeto de reflexão, estudo e oração de toda atividade formativa para o ano de 2017/2018: os dias de Encontros devem ser momentos de síntese e olhar juntos na dimensão “amorosa” da nossa vida ou, para dizê-la com palavras do Evangelho, sobre a qualidade do nosso ser sal, fermento e luz no interno da nossa consagração secular.

            Amar (...) é a fadiga de uma vida inteira. É o mais belo dever que nos seja pedido desenvolver. É - o sabemos bem – o primeiro e maior mandamento, mas com frequência vivemos como desmemoriados, como se isto fosse um subentendido banal: o sabem todos, mas nenhum o pratica a sério! (...) Contudo é justamente o amor que define a pessoa em relação, é justamente o amora identidade de Deus, é justamente o amor o fundamento da Trindade! Somos felizes plenamente somente quando estamos realmente enamorados, apaixonados por alguma coisa, por alguém. O sabemos. Mas fazemos de conta que não sabemos. Conhecemos de cor a primeira carta da João e a citamos com frequência, mas quanto, de que modo e até a que ponto deixamos que esta verdade permeie a nossa existência? De verdade, é verdadeiro (!): quem não ama, não conhece a Deus e está morto! Então? Isto escancara um segundo e apaixonante desafio diante de nós: o cuidado com as relações, todas as relações, aquela com a Trindade que habita em mim, aquela comigo mesmo, aquela com as irmãs, aquela com as coisas, o tempo, o trabalho, a cidade secular, o criado. Um desafio e uma possibilidade enorme, mas não impossível de que somos habilitados a viver em plenitude; diante a tudo isto não nos resta senão reconhecer a nossa necessidade de cura. Temos necessidade de aprender a amar e de que alguém finalmente nos ensine a via do amor evangélico; temos necessidade de aprender a nos perdoar e a reconciliar aquilo que está dividido em nós e entre nós; temos necessidade, em somente uma palavra, de formação constante, séria e permanente, (...) Maravilhosa é a meta: aprender a amar Como Ele nos amou. Não se pode ignorar este 2º percurso da revitalização se queremos de verdade  desenhar de novo um futuro para o nosso Instituto.

(Da relação da Assembléia Central 2015)

Obviamente dizer: “AMA” chama em causa as nossas relações humanas, ad intra e ad extra do Instituto, e a nossa contemporânea capacidade de ousar o futuro.

Meditar e rezar sobre um “amor que se leva a cura das relações curando-as”, implica o desejo de reler até o moto clássico que deu origem ao nosso carisma, atualizando-o: “Viver a união com Deus na cela da alma no meio aos homens deste mundo”.  Está bem perguntar-se quais são as implicações desta frase assim tão cara ao Instituto, uma vez lida e vivida na ótica do amar evangélico. Mas está bem colocar-se súbito as perguntas de fundo.

São João nos lembra continuamente que não podemos dizer amar a Deus se depois ignoramos, desprezamos ou ... odiamos o irmão/a irmã que os nossos olhos de carne vêm. A forma mais alta e mais essencial do amor evangélico é a intimidade amorosa com o Deus trinitário que tem a sua nova prova existencial no “gastar-se” para “as viúvas, os órfãos e os estrangeiros” de todo tempo. No seu tempo, Francisco e Clara reconheceram nos leprosos os mais pobres entre os pobres. A nós cabe o desafio de reconhecer e permanecer ao lado daqueles que, empobrecidos, a Providência coloca no nosso caminho.

A intimidade amorosa não é intimismo ou pior ainda “espiritualismo devocional” que se nutre apenas de formulas, retiros repetidos cansativos, correr atrás de revelações privadas como se fossem o Quinto evangelho ... mas um real envolvimento pessoal com todo tipo de “periferia” existencial que nos chama para servir e para amar os “descartados” do sistema iníquo da sociedade ocidental pós-moderna. Os nossos grupos testemunham esta paixão? 

A primeira carta de João insiste muitíssimo sobre o valor da “comunhão” real, concreta, vitalmente e espiritualmente partilhada. A fraternidade, as “sororitas”, a comunhão fraterna, o estimar-se e o querer bem são o grito que percorre todas as cartas de Vincenza ao Instituto: este é o sinal mais evidente que a partilha e o ser “todas por uma e uma por todas” não é opcional, uma oportunidade, mas a chave preciosa para entrar e permanecer no amor que Deus derramou no nosso coração. Contar a vida, narrar umas às outras as fadigas e as alegrias da pertença ao Instituto, ocupam a melhor parte dos nossos encontros fraternos?

“A Secularidade essencial” de que nos fala Vincenza não se traduz na prática individualista do nosso agir e operar, onde a “sororitas” é apenas um opcional, a Fraternidade, o Grupo e o Conselho Central evitar ou olhar com suspeita ou medo. Ser consagradas seculares não significa “faço aquilo que quero, como e quando quero” independente da ligação que me une à minha realidade local. Consagrar-se a Deus e aos irmãos é tomar cuidado, não fechar-se no próprio individualismo referencial e para acrescentar ... “julgador e murmurador”. Estamos certos de ter ideias claras a propósito e de viver o nosso senso de pertença ao Instituto e à Igreja com o coração de Vincenza?

Deus nos amou por primeiro e é maior do que o nosso coração. Este conhecimento é o motor sempre aceso da nossa urgência de percorrer a estrada da história ... “O amor de Cristo nos impele” ... Evangelizar, testemunhar com o exemplo da vida, colaborando com a Igreja local, ter no coração o próprio percurso de fé e partilha-lo, são os traços peculiares de uma autêntica consagração secular e eclesial. Como podemos melhorar e melhorar-nos?

“Evangelizar é uma urgência do amor” nos lembra Vincenza: Sentimo-nos de verdade dentro de uma adulta relação de amor com Deus Trindade para amar “no” mundo, o mundo? Sentimo-nos “empenhadas” a viver a nossa autoformação ao amor evangélico deixando-nos guiar por pessoas sábias e voltadas para Deus? (Sacramento da reconciliação e acompanhamento espiritual constante?).

“Permanecei em mim e eu em vós... sem mim nada podeis fazer.” Escolher isto “estar em” é o desafio e o risco maior porque implica confiança absoluta. Abrir-se ao inédito e ao novo de relações deveras HUMANAS, inaugura uma nova estação cultural, contribui para permanecer atentos à voz do Espírito, garante a serenidade e a imprevisibilidade de uma autêntica escolha de vida secular. Quem prefere o “status quo” à imprevisibilidade do Deus que vem e que faz sempre coisas novas para nós, é já “atormentado”, e não de certo a sentinela que perscruta o horizonte!

O amor, o amar, implica sempre um risco e um desafio: somos capazes de “ousar” o inédito, o novo, ou preferimos fazer e repetir aquilo que temos feito sempre e, no mesmo modo? Com frequência não “temos a liberdade interior” nem mesmo de mudar o modo e os tempos dos encontros mensais ou o esquema da jornada fraterna, em muitos casos nem mesmo se celebra separadamente; estamos seguros nesta estrada justa para responder ao apelo do amor de Deus, hoje?

                                               Frei Marino

1. O Discípulo amado - Textos Bíblicos para refletir:


1 João, 1,1-10;  1 João, 2,1-29; 1Jo, 3,1-24; 1Jo 4,1-21; 1Jo 5,1-21
Primeira carta de João
1- Para que a vossa alegria seja plena   (março)
1Aquilo que existia desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e o que nossas mãos apalparam: falamos da Palavra, que é a Vida – 2 Porque a Vida manifestou-se, nós vimo-la, damos testemunho dela, e vos anunciamos a Vida Eterna (Ela estava voltada para o Pai e manifestou-se a nós). 3 O que vimos e ouvimos, isso agora vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. A nossa comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo. (1 Jo 1,1-4). 4Escrevemos-vos estas coisas, para que a vossa alegria seja completa.
·      Para que a Comunhão seja plena
·      O Logos da Vida – O Verbo da Vida
·      O sentido da experiência de Deus
·      Uma tríplice comunhão (entre os que escutam o anúncio; entre os crentes, na comunidade cristã; entre os que anunciam a mensagem e aqueles que a recebem (João 1,3).
Temos 3 níveis de comunhão, que não são separáveis, mas vivem um dentro do outro. Podemos defini-los assim:
1) Comunhão sincrônica e horizontal que diz respeito a cada Comunidade cristã, no aqui e agora, (no hoje da história) chamada a tornar-se verdadeira comunhão entre os irmãos, distinguida pelo amor mútuo, um tema em que a Carta retorna continuamente. Exemplos: V. Jo 3,14;  3,23; 4,7.11. Ainda assim, podemos dizer, a alegria da vida eterna, de uma vida que está em comunhão com Deus e entre nós.
2) Diacrônica - atravessa os tempos e nos coloca em comunhão com todos os que nos precederam, dando-nos o testemunho de sua fé em Jesus Cristo, filho de Deus, revelação do amor do Pai no dom do seu Espírito. Esta comunhão chega às testemunhas oculares e ao autor da carta. Trata-se de uma comunhão tornada possível, compartilhando a mesma fé, também pela mediação do texto escrito. O que é escrito permanece e torna possível a comunhão também através do tempo e da sucessão das diferentes gerações. O autor da carta está bem ciente disso e explica no prólogo: "o que vimos e ouvimos, também o anunciamos, para que vocês também estejam em comunhão.". Este anúncio é feito não apenas em forma oral, mas em forma escrita. Anúncio que pode ser ouvido não só dos discípulos contemporâneos ao autor, mas de todo crente das gerações seguintes, que podem ler e retornar, através da carta, para ouvir o kerygma apostólico: "essas coisas eu as escrevo, para que a vossa alegria seja perfeita ". Não é apenas uma alegria sobre a qual estamos falando, mas é a alegria da comunhão, entre nós, aqui e agora, e através dos tempos. Esta comunhão torna-se então um sinal de comunhão com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo.
3)    Comunhão Trinitária, entre o Pai e o Filho no Espírito Santo. Uma comunhão que não permanece fechada em si mesma, mas abre, dá-se a todos. Esta comunhão torna-se perfeita precisamente porque se torna comunhão de Deus em nós, um dom de amor que se abre e se comunica para nos tornar capazes de amar como somos amados. Voltemos para 1Jo 4,7: "Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama  nasceu de Deus e conhece Deus". Nosso amor, em particular o amor mútuo e a comunhão que se estabelece entre os irmãos e as irmãs da comunidade cristã, é sinal da nossa comunhão com Deus: do nosso ser gerado por ele e do nosso restante em comunhão com o Pai e o Pai Filho e Espírito Santo.
Para continuar a reflexão:
Que significa para nós  Escutar, Ver, Contemplar, Tocar o Verbo da Vida? Esses verbos tem sentido concreto em nossa vida quotidiana?
A Palavra de Deus que escutamos e meditamos é capaz de produzir em nós e entre nós, um espírito de comunhão?   Quais os obstáculos que encontramos ou quais resistências nós colocamos à lógica e dinâmica da comunhão?
Experimentamos a alegria em crer em Deus, em sentir-nos amados e de poder amar? Quais são os gestos concretos desta alegria?

2 - Deus é Luz - 1Jo1,5-2,6


5 É esta a mensagem que ouvimos d’Ele e que agora vos anunciamos: Deus é luz e n’Ele não há trevas. 6Se dizemos que estamos em comunhão com Deus e caminhamos nas trevas, mentimos e não praticamos a Verdade. 7 Mas, se caminhamos na luz, como Deus está na luz, estamos em comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, o Filho de Deus, purifica-nos de todo o pecado. 8Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. 9Se reconhecermos os nossos pecados, Deus que é fiel e justo perdoará os nossos pecados e nos purificará de toda a injustiça. 10 Se dissermos que nunca pecamos, afirmamos que Deus é mentiroso, e a Sua palavra não está em nós.

2 .1 Meus filhinhos, escrevo-vos estas coisas para que não pequeis. Entretanto, se alguém pecou, temos um advogado junto do Pai: Jesus Cristo, o justo. 2Ele é a vítima de expiação pelos nossos pecados; e não só os nossos, mas também os pecados do mundo inteiro.3 Para sabermos se conhecemos a Deus, basta ver se cumprimos os Seus mandamentos. 4Quem diz que conhece a Deus, mas não cumpre Seus mandamentos, é um mentiroso, e a verdade não está nele. Por outro lado, o amor de Deus realiza-se de fato em quem observa a Palavra de Deus. É assim que reconhecemos que estamos com Ele: 6 quem diz que está com Deus deve comportar-se como Jesus Se comportou. (1Jo 1,5 - 2,6).

Mensagem que ouvimos de João – Ele se refere à experiência do Discípulo amado chamado a uma íntima participação dos mistérios do Salvador (Jo 13,25)? Esta perícope certamente fala de um “retorno ao coração”, aquele lugar de escuta interior onde jorram as águas prometidas por Jesus no último dia da festa das cabanas (Jo 7,39). Águas interiores (vivas) que fluirão do Espírito, águas que correm lentamente como as "águas de Siloé": pacientemente (ver Is 8,6).

Na pintura, vemos um jovem sacerdote fulvo, como o rei-pastor David, que se aproxima da cabana de um orto (Getsemani talvez): um casebre humilde perto de uma lagoa, que também lembra a choupana de Francisco em Rivotorto. A porta é bloqueada por plantas selvagens: a arvore, o coentro, o cominho, a erva selvagem (ver Mt 23,23). O rei está na porta e bate, pousa os pés descalços sobre as últimas maçãs caídas nas noites geladas do Advento. Em sua mão segura uma lâmpada decorada com estrelas e seu brilho se reflete no hábito do sacerdote; O rosto também está iluminado, mas esta segunda luz não vem da lâmpada, ela se irradia de dentro. À sua chegada, a noite faz-se clara, as estrelas exultam em seu posto de guarda (ver Gb 38,7) e o amanhecer é anunciado sobre os juncos da lagoa (ver Ml 14,30). Ele bate. Convida para sair. É preciso liberar a porta dos arbustos espinhosos...
a.  Deus é luz, Nele não há trevas (Jo 1,5)
Na passagem da carta de João, portanto, ao tema da luz segue o da purificação do pecado e das falsas observâncias (1Jo1,8). Como em um caminho consecutivo, da revelação vemos:
1Jo 1,5: “A mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos é esta: Deus é luz e nele não há trevas.
1Jo 1,6-7: Comunhão, o descobrir-se ao lado dos irmãos.
1Jo 1.8-2.2: O conhecimento de Jesus como Aquele é: 

¡  Perdoa (1Jo 1,9)
¡  Purifica (1Jo 1,9)
¡  Consola (1Jo 2.1)

1Jo 2,3-6: critério para conhecer Jesus: as escrituras e seus mandamentos, onde os sentimentos de Cristo são revelados (2,6). Estudo atento que ilumina o discípulo, até que sua luz divina brilhe não só para irradiar seu rosto mas também o irmão.

a)   Se caminhamos na luz estamos em comunhão uns com os outros 1Jo 1,6-7
“Se dissermos que estamos em comunhão com Ele mas caminhamos nas trevas, estamos mentindo e não praticamos a verdade. Mas se caminhamos na luz, como ele está na luz, então estamos em comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado”. través de um caminho de sinceridade e pureza, descobre-se em comunhão um com o outro, mas acima de tudo a caminho  para o outro (1,6) e esta comunhão torna-se um sacramento. Querendo parafrasear o texto com as palavras do Papa Francisco, diríamos: "Quando vivemos a mística de aproximar-nos dos outros com intenção de buscar o bem dele, alargamos a nossa interioridade para receber os mais belos presentes do Senhor. Toda vez que nos encontramos com um ser humano no amor, nos colocamos na condição de descobrir algo novo sobre Deus. Cada vez que abrimos os olhos para reconhecer o outro a fé é mais iluminada para reconhecer a Deus”(EG 282).
 Para o autor da Carta, o anuncio da luz se transforma imediatamente no mistério de comunhão, mistério eucarístico no qual se torna eficaz o Sacramento do altar.

b)   Temos um Paráclito junto do Pai: Jesus Cristo, o Justo ( 1Jo 2,1)
Raiz e fundamento desta caminhada juntos, parece ser para João o enraizamento em Cristo e em sua cruz, que é descoberta da verdade sobre nós mesmos: descobrir-se amados e procurados por Deus. Jesus Cristo justo e consolador, revela-se como a luz que nos conduz para o outro, para o rosto transfigurado do irmão, rosto que um dia conheceremos em plenitude, em suas transparências angélicas, mas que nos é revelado apenas em figuras.

c)    Quem permanece em Deus, deve viver como Jesus viveu (1Jo 2,6)
Como aprender a viver nesta luz? “Observando seus mandamentos” diz a Carta de João 2,3.”Com alegria tirareis água nas fontes da salvação”(Is 12,3). Tomando o ensinamento rabínico da “Palavra como luz e lâmpada para o caminho”(Sl 118,105), o autor da Carta propõe aos seus leitores que se deixem guiar por Cristo para entrar no conhecimento amoroso dos mandamentos divinos”(2,5) que estará longe do pecado e será guia para os outros.
Para continuar a reflexão:
Como a verdade e a sinceridade me tornam mais sensível ao andar com os outros?
Qual é a minha experiência de Jesus, Paraclito junto do Pai?
Como a Escritura iluminou meu comportamento ou me ensinou os sentimentos de Cristo?

“Retorno ao coração”, aquele lugar de escuta interior onde jorram as águas prometidas por Jesus no último dia da festa das cabanas (Jo 7,39). Águas interiores (vivas) que fluirão do Espírito, águas que correm lentamente como as "águas de Siloé":  pacientemente (ver Is 8,6).







                                                 


3 - O mandamento novo - 1 Jo 2,7-17 (lê na Bíblia)

O mandamento novo
«Carissimo, não vos escrevo um novo mandamento…» (2,7). Faz aqui a sua primeira aparição de um tema que se verá muitas vezes no decorrer da carta e verificado em tudas as suas tonalidades: o tema de amor. Um tema que vem exposto através quela expressão já usada no quarto Evangelho próprio para indicar o amor fraterno e recíproco sobre o exemplo de Jesus: «Vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros…» (Gv 13,34).

O «mandamento novo», que o autor da carta ricorda aos seus destinatários, não é outra coisa do que o mandamento que a primeira comunidade cristã recebeu de Jesus come sinal distintivo da própria pertença a Ele: «Por isto todos saberão que sois meus discípulos: se tiveres amor uns para com os outros» (Gv 13,35). Neste sentido é também um «mandamento antigo» porque se coloca nas origens da comunidade dos discípulos de Jesus e faz parte desde o início da sua “bagagem” de identidade, daquilo que a constitue, do seu trato distintivo («…que recebestes desde o princípio»).

«Novo» e «antigo» são dois termos que parece difícil manter juntos por ser uma mesma realidade: o seu caráter contraposto, realmente (se uma coisa è nova não pode ser ao mesmo tempo antiga, e vice-versa). No entanto para o «mandamento novo» de Jesus, o mandamento evangélico por excelência, este (antigo-novo), porque è sìm uma realidade antiga, uma palavra ouvida «desde o princípio» (1Gv 1,1; 3,11) e preparada desde os primordios da história do povo de Israel (cf. Lv 19,18), mas è ao mesmo tempo também uma palavra nova porque exprime e revela toda a novidade de Jesus, o tempo novo inaugurado com a sua vinda e o mondo novo que com Ele iniciou a tomar forma. Se o mandamento do amor fraterno já era conhecido no Antigo Testamento, é porém só com Jesus, com a sua vinda, que ela adquire uma profondidade, uma amplidão e uma intensidade até então imaginável. E a maior novidade é «como eu vos amei» (Gv 13,34) que Jesus acrescenta ao convite de amar-nos reciprocamente.

O mandamento è «novo», então, porque novo é o amor com o qual podemos viver-lo, porque è o amor próprio de Jesus que nós acolhemos e que por nossa vez doamos para os irmãos. A novidade é que agora nós nos tornamos capazes de amar “como Ele”, porque è Ele mesmo que ama em nós, se nós lhe permitirmos ficar em nossos corações e deixarmos que o seu Espírito encontre habitualmente casa em nós (cf. 1Gv 3,24: «Nisto conhecemos que ele permanece em nós: pelo Espírito que nos é dado»).
No novo dia
Tudo isto se torna possível desde o momento que «já aparece a luz verdadeira» (v. 8b). Nós podemos viver, podemos caminhar, podemos amar em plenitude, porque já estamos no dia luminoso inaugurado por Jesus, já estamos na sua luz e portanto todo o nosso agir pode assumir uma nova conotação. Como sem a luz não è possível alguma forma de vida e todas as coisas permanece na obscuridade e no anonimato (as suas formas, as suas cores, os seus movimentos não podem manifestar-si), assim sem aquela luz que vem de Deus – ou melhor, que è o próprio Deus (cf. 1,5!) – não è possível caminhar com Ele, comportar-se como Ele (cf. 2,6).

E é próprio o amor, aquele que vem d’Ele, aquele que é infuso nos nossos corações por meio do seu Espírito, o critério e a medida para perceber se efetivamente estamos caminhando a luz do dia, do Seu dia: «Quem diz que estar na luz…» (2,9). Amor e luz, ódio e trevas, estão sempre juntas, são quase sinônimos: o amor abre os olhos e ilumina a vida; o ódio ao contrário torna cegos e faz descer sobre tudo uma coberta de trevas, quase prelúdio de uma morte certa. Alguém fala aqui de «Clarividência do amor» (B. Maggioni), porque o amor não è só uma dimensão do nosso agir, do nosso comportamento, alguma coisa que resguarda somente, por assim dizer, a esfera moral da nossa vida, mas é também – e talvez a primeira âncora – isto que permite de conhecer, de ver, de colher os significados profundos das coisas. Neste sentido, o amor é uma forma de conhecimento, ou seja, é a forma de conhecimento mais alta porque consente de conhecer ao próprio modo de Deus, consente de conhecer compreendendo cada coisa na sua verdade, aquela verdade que emerge em toda a sua clareza só quando é aproximada por um olhar humilde e acolhedor, que não julga e não fere, mas encoraja e faz crescer…

Se «Deus é luz» (1,5), se Jesus é a «luz verdadeira» (Gv 1,9) vinda ao mondo para iluminar cada homem, é só o amor – o Seu amor antes de tudo, que se torna presente no nosso – que confirma e torna manifesta esta verdade. Quando amo o irmão, quando acolho todos os acontecimentos da vida com aquela íntima disposição do coração que busca ver o bem em toda parte, eis que tudo aparece mais luminoso, eis que aquela luz que já está presente neste mondo se torna mais clara, mais intensa e resplendente. É talvez por isto que se diz que “o amor transfigura todas as coisas”, no sentido que faz aflorar aquela luz que cada realidade já tem em si e que se liberta somente quando é tocada por uma força boa capaz de exaltar todas as potencialidades positivas que existem nela.

O mundo sem esta luz mostra-se sem vida, imerso nas trevas da ignorância, do pecado, da morte. Por isto o autor da carta exorta com força a não amar «o mundo, nem as coisas do mundo» (2,15a). O mundo para “não amar” é aqui, esse mundo que se opõe a Deus, que não quer deixar-se iluminar pela sua luz e que pretende colocar-se no centro da vida dos homens, quase como um ídolo para ser adorado no lugar do verdadeiro Deus. Quem ama o mundo (no sentido apenas dito), quem se deixa seduzir pelas suas lógicas de morte, de mentira, de prostituições, é sinal que o amor do Pai (se entende no dúplice sentido do amor que provém de Deus e do amor que nós devemos para com Ele) não encontrou ainda morada nele.
O mundo passa com a sua concupiscência
E para esclarecer melhor que coisa levam para longe de Deus, quais são aquelas tendências ruins que impedem ao amor do Pai de vir morar em nós, eis que João as exemplifica em três inclinações ou paixões negativas nas quais se encerram tudo o que está realmente em contraste com a lógica do amor divino: «a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida» (2,16). Sem entrar em minuciosos detalhes, podemos dizer que as primeiras duas expressões indicam sobretudo a tendência desordenada para qualquer coisa que se deseja, a busca apaixonada e desmedida de qualquer coisa Que não é Deus, mas que quer tomar-Lhe o lugar. A terceira expressão, ao contrário, sublinha o orgulho pelo que se possui (esta última expressão de fato poderia ser também traduzida com «a arrogância da riqueza») e a falsa segurança de uma vida satisfeita, cheia mais de bens do que de verdadeiras riquezas da alma (uma ilustração eficaz deste acontecimento podemos encontrar na parábola do rico louco contada em Lc 12,15-21).

«E o mundo passa com a sua concupiscência…» (2,17). Além de ser enganador e nocivo, este modo de “amar o mundo” é também passageiro, sem consistência, absolutamente falso, porque o mundo «passa (é passageiro)». enquanto quem se deixa conduzir pela vontade de Deus, quem procura fazer todas as coisas à luz do seu amor, quem procura caminhar «como Cristo caminhou» (2,6), «permanece» por toda a eternidade, a sua vida adquire solidez, durabilidade e estabilidade. Como as trevas «passam/se desfazem (é passageira)» (v. 8b) ao chegar a luz, assim quem se obstina a caminhar nas trevas não pode esperar “permanecer”, eternamente, porque não está em comunhão com a luz, é só a realidade que “permanece” enquanto sinal e revelação do próprio rosto de Deus (cf 1,5). Como nos narra o livro do Apocalipse, no fim dos tempos «não existe mais noite» (Ap 21,15; 22,5), nem trevas alguma, porque a luz do Senhor invadirá tudo e brilhará para sempre.

Para concluir, podemos ouvir outra vez aqueles versículos colocados quase no centro do nosso trecho e que constituem uma espécie de intermédio no qual o autor da carta se volta diretamente aos seus destinatários dirigindo-lhes a palavra como «filhinhos» «pais» jovens» (vv. 12-14). Dirigindo-se aos seus leitores com estes diversos nominativos, João parece mesmo dirigir-se a todos, aos membros de todas as gerações, a toda categoria de pessoas, a todo grupo presente na comunidade destinatária da carta (alguns viram aqui três distinções não só de idade mas também de maturidade espiritual, outros leram três qualidades presentes em cada um: como a dizer que cada um pode sentir-se interpelado e chamado diretamente para a causa…). «Filhinhos» «pais» «jovens»: cada um possui um dom, um grande dom para cuidar zelosamente e para valorizar plenamente, um dom para reconhecer com infinita gratidão e para não se deixar de nenhum modo que se perca pelo caminho.

O perdão dos pecados, o conhecimento de Deus como Pai e a vitória sobre o Maligno, são realmente três grandes dons que todo cristão já possui pela força do «nome» de Jesus (cf. v. 12), isto é, pela sua obra, pela sua vida e pela sua morte oferecidas por nós. Podemos ler estes três dons – ou realidade dos quais o cristão já faz experiência – come coligados e concatenados um com o outro: o verdadeiro rosto de Deus como Pai, de fato, se descobre primeiramente através da experiência do perdão (cf. Lc 15!) e, uma vez conhecido o Pai e tendo acolhido a sua palavra no profundo do coração, se pode afrontar a luta contra o Maligno seguros da vitória. Retorna aqui, neste versículo 14, aquele verbo tão característico de João já aparecido no v. 10 e que aparecerá ainda no v. 17: «permanecer». «Sois fortes e a palavra de Deus permanece em vós».

“Permanecer em” é expressão que diz a ligação duradoura de uma comunhão, a estabilidade em uma relação, o permanecer de uma realidade em outra. Se a palavra de Deus permanece em nós, mora em nós, é o próprio Deus que fez morada em nós e em nós estabeleceu a sua casa. Se não somos nós a expulsara-lo, ele permanecerá, nos guardará e nos protegerá de todo mal, porque a sua palavra é poderosa, viva e eficaz (cf Eb 4,12), e nada e ninguém pode resistir diante dela. Guardemos, portanto, esta palavra no coração, deixemos que cresça e dê os seus maravilhosos frutos, e conheceremos os abismos do amor de Deus, a beleza do seu rosto de Pai e o esplendor daquele mundo novo, transfigurado pela luz que apareceu com a vinda do seu Filho…

 Para continuar a reflexão
João não separa nunca o amor por Deus do amor pelos irmãos. O «mandamento novo», sobre o qual retorna muitas vezes nos seus escritos, diz toda a profundidade de um amor que muito olha para o “alto” (o Pai), mas se sente impelido a dirigir-se para o “baixo” (os irmãos). Acreditamos que o amor – este amor tão concreto, tão útil e quotidiano, tão atento a todos aqueles que preenchem os nossos dias – seja a única verdadeira novidade da nossa vida e que a sua luz seja suficiente para iluminar o nosso caminho e a levarem ao cumprimento todos os nossos desejos?

  A nossa vida neste mundo é constantemente assinalada por uma luta que assume os traços de um dúplice amor, uma dúplice paixão: pelas coisas do mundo e pelas realidades do Céu. «O amor do Pai», como temos visto, é incomparável com «O amor do mundo» (v. 15). Se somos filhos de Deus, existe um só amor que se nos destinam enquanto filhos: como deixá-lo crescerem em nós, como deixarmos encher o coração assim a ponto de não conceder muito espaço a isto que João chama «a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida»?

  Como filhas amadas, como discípulas do Senhor, como destinatárias de uma palavra que é luz sobre o nosso caminho, temos recebido o maior dom que nos podia ser dado: a comunhão com Deus, a participação na sua própria vida; uma comunhão que nos leva a plenitude da alegria (cf. 1,3-4). Como cuidar deste dom? Como viver tendo cuidado para não dissipar este tesouro, para não desperdiçar toda a graça recebida, para não apagar aquela luz que Deus já acendeu em nós? Porque – pensemos bem-este é o único e só contributo que nos é pedido…

4. A última hora e o Espirito de visão - 1 Jo 2, 18-28

(1 Gv 2,18-28) = Ler na Bíblia
O desejo profundo da primeira carta de João è oferecer critérios para o discernimento da verdadeira fé. Portanto, mais que uma carta è um apelo, uma exortação. o nosso trecho encara a questão de modo direto e explícito tratando daqueles que vivem de modo autêntico a relação com Deus e com os irmãos e dos que ao contrário “fingem” (cf. 2,26) tal pertença.
A última hora
 O autor se dirige à comunidade de modo brusco, com tom apocalítico, afirmando que «já chegou a última hora» (2,18). Com tal afirmação não se quer de modo nenhum evocar o fim do tempo ou o iminente retorno glorioso do Senhor Jesus, mas o clima de luta escatológica que o juízo de Deus comporta: desde o momento que se intensificam as provações e as tribulações, é pedido uma decisão. Quase a aumentar a dose, o apóstolo até “inventa” (desde o momento que ocorre só nas cartas de João) o sugestivo termo de anticristo (cf. 2,18.22; 4,3; 2Gv 7) para delinear aquele – no plural! – que estão procurando testemunhar um modo diferente de viver o cristianismo: também esses crentes batizados (!) renegam também a fé em Jesus Cristo. Significativamente, (anti)cristo, assim como «unção» (2,20.27), derivam ambos do mesmo verbo grego chriein, (ungir, consagrar). Poderão aparecer os dois lados da mesma medalha: ou de modo diferente! Se a unção é a forma matural do conhecimento do Senhor, aquela que consente acolher a verdade e coincide com a atuação da palavra e do mandamento do amor (cf. 1,6.8; 2,4;3,18), o anticristo se apela a uma modalidade relacionale desvinculada de todo realismo histórico, se voltando para uma gnose abstrata. Se no início do escrito estava delineada uma tensão polar entre luz e trevas (cfr. 1,5-7), esta assume agora traços realistas e se mostra como uma contraposição entre dois grupos de crentes, precedentemente pertencentes à mesma comunidade. «Saíram do meio de nós, mas não eram dos nossos» (2,19). O que caracteriza tais discórdias, hereges, cismáticos? Não é fácil dar uma resposta certa. Estas pessoas professam um conhecimento de Deus (cf. 2,4) e reivindicam um dom profético (cfr. 4,1). Negam porém uma relação entre Jesus e o Cristo (cf. 2,22), entre a humanidade histórica do mestre de Nazaré e o Filho de Deus e, conseqüentemente, não reconhecem um papel significativo nem também o Pai: «Quem nega o Filho, não possui também o Pai» (2,23). Tal grupo, provavelmente, atribuia grande importância à dimensão intelectual – como, aliás, os “verdadeiros crentes”, que no momento do batismo receberam uma catequese precisa e fizeram afirmações cristológicas significativas (cf. 2,20.24) – mas não se refere a dimensão relacional (cf. 2,3-4), os seus membros não pareciam interessados a uma coerência moral com o mandamento do amor, muitas vezes confirmado nesta carta como invece descriminante. Estes são portanto os «mentirosos» (2,22), os enganadores (cf. 2,26): a sua presença confirma a importância do momento, é a hora da decisão!

Fé ou idolatria?
Quem precisa, portanto, fazer uma escolha entre a verdadeira fé e a idolatria vem torcido também através de uma série de expressões opostas, que parecem impedir toda possível forma de compromisso ou de aliança mesmo só parcial:
Verdade / falsidade; saber / não super.; confessar / renegar; sair / permanecer; nós / vós.
 As duas disposições são realmente opostas e não parece abrir-se nenhum indício para uma reconciliação; a questão identificada é impedimento, nenhuma tonalidade!
Permanecer na tradição autêntica
O pôr em vigilância que o apóstolo se dirige aos verdadeiros crentes – jamais se dirige diretamente aos de fora – é, então, a exortação para permanecer na tradição autêntica (cfr. 2,24.27.28), para perseverar: tal apelo não tem nenhuma finalidade alarmante mas reforça a raiz interior necessária afim de que a pertença e a coerência sejam autenticas. A unção do Espírito, que guia o verdadeiro crente, não pode reenviar ao Senhor mas só a eles, como Jesus mesmo afirmou durante a última ceia (cf. Gv 14,17.26): não são de esperar revelações futuras ou novidades eclatanti. A saída, «a promessa» de tal percurso é, nada mais e nada menos, que a «vida eterna» (cf. 1,2; 2,25), a comunhão plena e duradoura com Deus. A nossa secção se conclui, de modo só aparentemente contrário de como se foi aberta, na «confiança» (2,28): se se permanece fiel ao Senhor Jesus, não tem nada a temer no momento da sua vinda.
Precisa decidir-se!
O trecho é portanto uma forte exortação para decidir-se, a manter-se fiel à tradição ouvida «desde o princípio» (2,24) e para isto somos criados. Parece ser banidos todo contacto com aqueles que se distanciaram, «que procuram enganar-vos» (2,26), tornando-os eventualmente motivo para confirmar a própria escolha. A voz do Espírito, a unção a todos conferida (cf. 2,20), de modo a crescer na relação com Jesus o Cristo, o Filho de Deus incarnado, encontrando-o também o Pai. A importância do momento e da escolha oferecem serenidade e paz na espera do cumprimento da história.
Para continuar a reflexão
  Qual é a relação que cultivamos com o Senhor? Gnóstica e intelectual ou histórica e quotidiana?
Estou convicta que ao meu crer devo coligar um ortoprassi (o amor pelo  próximo), e que a dimensão que diz respeito ao conteúdo está unido a um estilo de vida coerente e livre?
Nos momentos de prova e dificuldade, reforço o relacionamento profundo com o Senhor Jesus? ...... (junho)
 (1 Gv 2,18-28) = Ler na Bíblia
O desejo profundo da primeira carta de João è oferecer critérios para o discernimento da verdadeira fé. Portanto, mais que uma carta è um apelo, uma exortação. o nosso trecho encara a questão de modo direto e explícito tratando daqueles que vivem de modo autêntico a relação com Deus e com os irmãos e dos que ao contrário “fingem” (cf. 2,26) tal pertença.
A última hora
 O autor se dirige à comunidade de modo brusco, com tom apocalítico, afirmando que «já chegou a última hora» (2,18). Com tal afirmação não se quer de modo nenhum evocar o fim do tempo ou o iminente retorno glorioso do Senhor Jesus, mas o clima de luta escatológica que o juízo de Deus comporta: desde o momento que se intensificam as provações e as tribulações, é pedido uma decisão. Quase a aumentar a dose, o apóstolo até “inventa” (desde o momento que ocorre só nas cartas de João) o sugestivo termo de anticristo (cf. 2,18.22; 4,3; 2Gv 7) para delinear aquele – no plural! – que estão procurando testemunhar um modo diferente de viver o cristianismo: também esses crentes batizados (!) renegam também a fé em Jesus Cristo. Significativamente, (anti)cristo, assim como «unção» (2,20.27), derivam ambos do mesmo verbo grego chriein, (ungir, consagrar). Poderão aparecer os dois lados da mesma medalha: ou de modo diferente! Se a unção é a forma matural do conhecimento do Senhor, aquela que consente acolher a verdade e coincide com a atuação da palavra e do mandamento do amor (cf. 1,6.8; 2,4;3,18), o anticristo se apela a uma modalidade relacionale desvinculada de todo realismo histórico, se voltando para uma gnose abstrata. Se no início do escrito estava delineada uma tensão polar entre luz e trevas (cfr. 1,5-7), esta assume agora traços realistas e se mostra como uma contraposição entre dois grupos de crentes, precedentemente pertencentes à mesma comunidade. «Saíram do meio de nós, mas não eram dos nossos» (2,19). O que caracteriza tais discórdias, hereges, cismáticos? Não é fácil dar uma resposta certa. Estas pessoas professam um conhecimento de Deus (cf. 2,4) e reivindicam um dom profético (cfr. 4,1). Negam porém uma relação entre Jesus e o Cristo (cf. 2,22), entre a humanidade histórica do mestre de Nazaré e o Filho de Deus e, conseqüentemente, não reconhecem um papel significativo nem também o Pai: «Quem nega o Filho, não possui também o Pai» (2,23). Tal grupo, provavelmente, atribuia grande importância à dimensão intelectual – como, aliás, os “verdadeiros crentes”, que no momento do batismo receberam uma catequese precisa e fizeram afirmações cristológicas significativas (cf. 2,20.24) – mas não se refere a dimensão relacional (cf. 2,3-4), os seus membros não pareciam interessados a uma coerência moral com o mandamento do amor, muitas vezes confirmado nesta carta como invece descriminante. Estes são portanto os «mentirosos» (2,22), os enganadores (cf. 2,26): a sua presença confirma a importância do momento, é a hora da decisão!

Fé ou idolatria?
Quem precisa, portanto, fazer uma escolha entre a verdadeira fé e a idolatria vem torcido também através de uma série de expressões opostas, que parecem impedir toda possível forma de compromisso ou de aliança mesmo só parcial:
Verdade / falsidade; saber / não super.; confessar / renegar; sair / permanecer; nós / vós.
 As duas disposições são realmente opostas e não parece abrir-se nenhum indício para uma reconciliação; a questão identificada é impedimento, nenhuma tonalidade!
Permanecer na tradição autêntica
O pôr em vigilância que o apóstolo se dirige aos verdadeiros crentes – jamais se dirige diretamente aos de fora – é, então, a exortação para permanecer na tradição autêntica (cfr. 2,24.27.28), para perseverar: tal apelo não tem nenhuma finalidade alarmante mas reforça a raiz interior necessária afim de que a pertença e a coerência sejam autenticas. A unção do Espírito, que guia o verdadeiro crente, não pode reenviar ao Senhor mas só a eles, como Jesus mesmo afirmou durante a última ceia (cf. Gv 14,17.26): não são de esperar revelações futuras ou novidades eclatanti. A saída, «a promessa» de tal percurso é, nada mais e nada menos, que a «vida eterna» (cf. 1,2; 2,25), a comunhão plena e duradoura com Deus. A nossa secção se conclui, de modo só aparentemente contrário de como se foi aberta, na «confiança» (2,28): se se permanece fiel ao Senhor Jesus, não tem nada a temer no momento da sua vinda.
Precisa decidir-se!
O trecho é portanto uma forte exortação para decidir-se, a manter-se fiel à tradição ouvida «desde o princípio» (2,24) e para isto somos criados. Parece ser banidos todo contacto com aqueles que se distanciaram, «que procuram enganar-vos» (2,26), tornando-os eventualmente motivo para confirmar a própria escolha. A voz do Espírito, a unção a todos conferida (cf. 2,20), de modo a crescer na relação com Jesus o Cristo, o Filho de Deus incarnado, encontrando-o também o Pai. A importância do momento e da escolha oferecem serenidade e paz na espera do cumprimento da história.
Para continuar a reflexão
  Qual é a relação que cultivamos com o Senhor? Gnóstica e intelectual ou histórica e quotidiana?
Estou convicta que ao meu crer devo coligar um ortoprassi (o amor pelo  próximo), e que a dimensão que diz respeito ao conteúdo está unido a um estilo de vida coerente e livre?
Nos momentos de prova e dificuldade, reforço o relacionamento profundo com o Senhor Jesus?
 (1 Gv 2,18-28) = Ler na Bíblia
O desejo profundo da primeira carta de João è oferecer critérios para o discernimento da verdadeira fé. Portanto, mais que uma carta è um apelo, uma exortação. o nosso trecho encara a questão de modo direto e explícito tratando daqueles que vivem de modo autêntico a relação com Deus e com os irmãos e dos que ao contrário “fingem” (cf. 2,26) tal pertença.
A última hora
 O autor se dirige à comunidade de modo brusco, com tom apocalítico, afirmando que «já chegou a última hora» (2,18). Com tal afirmação não se quer de modo nenhum evocar o fim do tempo ou o iminente retorno glorioso do Senhor Jesus, mas o clima de luta escatológica que o juízo de Deus comporta: desde o momento que se intensificam as provações e as tribulações, é pedido uma decisão. Quase a aumentar a dose, o apóstolo até “inventa” (desde o momento que ocorre só nas cartas de João) o sugestivo termo de anticristo (cf. 2,18.22; 4,3; 2Gv 7) para delinear aquele – no plural! – que estão procurando testemunhar um modo diferente de viver o cristianismo: também esses crentes batizados (!) renegam também a fé em Jesus Cristo. Significativamente, (anti)cristo, assim como «unção» (2,20.27), derivam ambos do mesmo verbo grego chriein, (ungir, consagrar). Poderão aparecer os dois lados da mesma medalha: ou de modo diferente! Se a unção é a forma matural do conhecimento do Senhor, aquela que consente acolher a verdade e coincide com a atuação da palavra e do mandamento do amor (cf. 1,6.8; 2,4;3,18), o anticristo se apela a uma modalidade relacionale desvinculada de todo realismo histórico, se voltando para uma gnose abstrata. Se no início do escrito estava delineada uma tensão polar entre luz e trevas (cfr. 1,5-7), esta assume agora traços realistas e se mostra como uma contraposição entre dois grupos de crentes, precedentemente pertencentes à mesma comunidade. «Saíram do meio de nós, mas não eram dos nossos» (2,19). O que caracteriza tais discórdias, hereges, cismáticos? Não é fácil dar uma resposta certa. Estas pessoas professam um conhecimento de Deus (cf. 2,4) e reivindicam um dom profético (cfr. 4,1). Negam porém uma relação entre Jesus e o Cristo (cf. 2,22), entre a humanidade histórica do mestre de Nazaré e o Filho de Deus e, conseqüentemente, não reconhecem um papel significativo nem também o Pai: «Quem nega o Filho, não possui também o Pai» (2,23). Tal grupo, provavelmente, atribuia grande importância à dimensão intelectual – como, aliás, os “verdadeiros crentes”, que no momento do batismo receberam uma catequese precisa e fizeram afirmações cristológicas significativas (cf. 2,20.24) – mas não se refere a dimensão relacional (cf. 2,3-4), os seus membros não pareciam interessados a uma coerência moral com o mandamento do amor, muitas vezes confirmado nesta carta como invece descriminante. Estes são portanto os «mentirosos» (2,22), os enganadores (cf. 2,26): a sua presença confirma a importância do momento, é a hora da decisão!

Fé ou idolatria?
Quem precisa, portanto, fazer uma escolha entre a verdadeira fé e a idolatria vem torcido também através de uma série de expressões opostas, que parecem impedir toda possível forma de compromisso ou de aliança mesmo só parcial:
Verdade / falsidade; saber / não super.; confessar / renegar; sair / permanecer; nós / vós.
 As duas disposições são realmente opostas e não parece abrir-se nenhum indício para uma reconciliação; a questão identificada é impedimento, nenhuma tonalidade!
Permanecer na tradição autêntica
O pôr em vigilância que o apóstolo se dirige aos verdadeiros crentes – jamais se dirige diretamente aos de fora – é, então, a exortação para permanecer na tradição autêntica (cfr. 2,24.27.28), para perseverar: tal apelo não tem nenhuma finalidade alarmante mas reforça a raiz interior necessária afim de que a pertença e a coerência sejam autenticas. A unção do Espírito, que guia o verdadeiro crente, não pode reenviar ao Senhor mas só a eles, como Jesus mesmo afirmou durante a última ceia (cf. Gv 14,17.26): não são de esperar revelações futuras ou novidades eclatanti. A saída, «a promessa» de tal percurso é, nada mais e nada menos, que a «vida eterna» (cf. 1,2; 2,25), a comunhão plena e duradoura com Deus. A nossa secção se conclui, de modo só aparentemente contrário de como se foi aberta, na «confiança» (2,28): se se permanece fiel ao Senhor Jesus, não tem nada a temer no momento da sua vinda.
Precisa decidir-se!
O trecho é portanto uma forte exortação para decidir-se, a manter-se fiel à tradição ouvida «desde o princípio» (2,24) e para isto somos criados. Parece ser banidos todo contacto com aqueles que se distanciaram, «que procuram enganar-vos» (2,26), tornando-os eventualmente motivo para confirmar a própria escolha. A voz do Espírito, a unção a todos conferida (cf. 2,20), de modo a crescer na relação com Jesus o Cristo, o Filho de Deus incarnado, encontrando-o também o Pai. A importância do momento e da escolha oferecem serenidade e paz na espera do cumprimento da história.
Para continuar a reflexão
  Qual é a relação que cultivamos com o Senhor? Gnóstica e intelectual ou histórica e quotidiana?
Estou convicta que ao meu crer devo coligar um ortoprassi (o amor pelo  próximo), e que a dimensão que diz respeito ao conteúdo está unido a um estilo de vida coerente e livre?
Nos momentos de prova e dificuldade, reforço o relacionamento profundo com o Senhor Jesus?

 (1 Gv 2,18-28) = Ler na Bíblia

O desejo profundo da primeira carta de João è oferecer critérios para o discernimento da verdadeira fé. Portanto, mais que uma carta è um apelo, uma exortação. o nosso trecho encara a questão de modo direto e explícito tratando daqueles que vivem de modo autêntico a relação com Deus e com os irmãos e dos que ao contrário “fingem” (cf. 2,26) tal pertença.

A última hora

 O autor se dirige à comunidade de modo brusco, com tom apocalítico, afirmando que «já chegou a última hora» (2,18). Com tal afirmação não se quer de modo nenhum evocar o fim do tempo ou o iminente retorno glorioso do Senhor Jesus, mas o clima de luta escatológica que o juízo de Deus comporta: desde o momento que se intensificam as provações e as tribulações, é pedido uma decisão. Quase a aumentar a dose, o apóstolo até “inventa” (desde o momento que ocorre só nas cartas de João) o sugestivo termo de anticristo (cf. 2,18.22; 4,3; 2Gv 7) para delinear aquele – no plural! – que estão procurando testemunhar um modo diferente de viver o cristianismo: também esses crentes batizados (!) renegam também a fé em Jesus Cristo. Significativamente, (anti)cristo, assim como «unção» (2,20.27), derivam ambos do mesmo verbo grego chriein, (ungir, consagrar). Poderão aparecer os dois lados da mesma medalha: ou de modo diferente! Se a unção é a forma matural do conhecimento do Senhor, aquela que consente acolher a verdade e coincide com a atuação da palavra e do mandamento do amor (cf. 1,6.8; 2,4;3,18), o anticristo se apela a uma modalidade relacionale desvinculada de todo realismo histórico, se voltando para uma gnose abstrata. Se no início do escrito estava delineada uma tensão polar entre luz e trevas (cfr. 1,5-7), esta assume agora traços realistas e se mostra como uma contraposição entre dois grupos de crentes, precedentemente pertencentes à mesma comunidade. «Saíram do meio de nós, mas não eram dos nossos» (2,19). O que caracteriza tais discórdias, hereges, cismáticos? Não é fácil dar uma resposta certa. Estas pessoas professam um conhecimento de Deus (cf. 2,4) e reivindicam um dom profético (cfr. 4,1). Negam porém uma relação entre Jesus e o Cristo (cf. 2,22), entre a humanidade histórica do mestre de Nazaré e o Filho de Deus e, conseqüentemente, não reconhecem um papel significativo nem também o Pai: «Quem nega o Filho, não possui também o Pai» (2,23). Tal grupo, provavelmente, atribuia grande importância à dimensão intelectual – como, aliás, os “verdadeiros crentes”, que no momento do batismo receberam uma catequese precisa e fizeram afirmações cristológicas significativas (cf. 2,20.24) – mas não se refere a dimensão relacional (cf. 2,3-4), os seus membros não pareciam interessados a uma coerência moral com o mandamento do amor, muitas vezes confirmado nesta carta como invece descriminante. Estes são portanto os «mentirosos» (2,22), os enganadores (cf. 2,26): a sua presença confirma a importância do momento, é a hora da decisão!
Fé ou idolatria?
Quem precisa, portanto, fazer uma escolha entre a verdadeira fé e a idolatria vem torcido também através de uma série de expressões opostas, que parecem impedir toda possível forma de compromisso ou de aliança mesmo só parcial:

Verdade / falsidade; saber / não super.; confessar / renegar; sair / permanecer; nós / vós.
As duas disposições são realmente opostas e não parece abrir-se nenhum indício para uma reconciliação; a questão identificada é impedimento, nenhuma tonalidade!

Permanecer na tradição autêntica
O pôr em vigilância que o apóstolo se dirige aos verdadeiros crentes – jamais se dirige diretamente aos de fora – é, então, a exortação para permanecer na tradição autêntica (cfr. 2,24.27.28), para perseverar: tal apelo não tem nenhuma finalidade alarmante mas reforça a raiz interior necessária afim de que a pertença e a coerência sejam autenticas. A unção do Espírito, que guia o verdadeiro crente, não pode reenviar ao Senhor mas só a eles, como Jesus mesmo afirmou durante a última ceia (cf. Gv 14,17.26): não são de esperar revelações futuras ou novidades exaltante. A saída, «a promessa» de tal percurso é, nada mais e nada menos, que a «vida eterna» (cf. 1,2; 2,25), a comunhão plena e duradoura com Deus. A nossa secção se conclui, de modo só aparentemente contrário de como se foi aberta, na «confiança» (2,28): se se permanece fiel ao Senhor Jesus, não tem nada a temer no momento da sua vinda.

Precisa decidir-se!

O trecho é portanto uma forte exortação para decidir-se, a manter-se fiel à tradição ouvida «desde o princípio» (2,24) e para isto somos criados. Parece ser banidos todo contato com aqueles que se distanciaram, «que procuram enganar-vos» (2,26), tornando-os eventualmente motivo para confirmar a própria escolha. A voz do Espírito, a unção a todos conferida (cf. 2,20), de modo a crescer na relação com Jesus o Cristo, o Filho de Deus incarnado, encontrando-o também o Pai. A importância do momento e da escolha oferecem serenidade e paz na espera do cumprimento da história.

Para continuar a reflexão

  Qual é a relação que cultivamos com o Senhor? Gnóstica e intelectual ou histórica e quotidiana?

Estou convicta que ao meu crer devo coligar um ortoprassi (o amor pelo  próximo), e que a dimensão que diz respeito ao conteúdo está unido a um estilo de vida coerente e livre?
Nos momentos de prova e dificuldade, reforço o relacionamento profundo com o Senhor Jesus?