1 – Preparação. Disposição interior e exterior:
Silenciar a boca e a mente. Um relaxamento físico. Um ambiente propício. Oração
pedindo ao Senhor luz e força. Luz para captar o verdadeiro sentido da Palavra;
força e coragem para mudar. Bíblia.
2 – Leitura. Ler o Evangelho ou a primeira leitura
do dia. Devagar, procurando entender cada palavra e principalmente a mensagem.
Se necessário ler uma segunda e terceira vez.
3 – Meditação. Pensar, refletir. Colocar-se à luz da
Palavra de Deus: Que significa para mim esta mensagem do Senhor? Como está
minha vida à luz desta Palavra. Exige de mim alguma mudança? Muito grande?
Tenho disposição, coragem para isso?
4 – Discernimento e decisão: Das muitas coisas, que
poderia me propor em conclusão da meditação feita, o que vou fazer? Qual meu
propósito, até uma próxima oportunidade? Já tenho feito este propósito sem
resultado, por quê? Já tenho feito, trata-se agora de aprofundar, de crescer?
Necessito falar com meu Diretor espiritual? Consultar seu parecer?
5 – Oração. A oração deve nascer espontânea da
meditação feita. Decorre da força da Palavra e da debilidade de minha condição.
Pode ser uma manifestação de gratidão pelas graças que o Senhor está sempre a
nos conceder. Um pedido de perdão pelas infidelidades passadas. Um pedido de
ajuda à própria insuficiência. De louvor por tudo o que o Senhor realiza na
Igreja, em sua vida. – A oração não deve ser utilitarista, comercial e sim uma
atitude amiga, gratuita.
6 – Contemplação. Silêncio amoroso. Adoração
silenciosa. Disponibilidade à vontade do Pai. Gozo interior pela presença do
Senhor em sua pessoa. Não é necessário dizer nada: Que um silêncio amoroso
signifique tudo o que pudesse dizer. Simplesmente a consciência da presença do
Espírito Santo em sua vida e o sentimento de disponibilidade à vontade do Pai.
– Contemplação não é fazer alguma coisa, não é ação: é atitude de todo o seu
ser.
7 – Conclusão: Não deixar a Lectio Divina, sem uma oração de agradecimento pela
oportunidade feliz de poder estar este momento a sós com Deus. Recita um salmo
apropriado, uma oração espontânea, um simples e profundo “muito obrigado”.
Escolha uma frase como resumo de tudo que lhe recorde esta hora vivida de
oração. Pode ser também uma jaculatória para ser repetida muitas vezes
espontaneamente durante o dia.
8 – Partilha. Se estiver previsto uma partilha com
os irmãos, não se preocupe com o que falar. A simplicidade e a sinceridade é a
melhor atitude. Não fique calado, nem fale demais. Partilhe por ex. o seu
discernimento e propósito.
Nota: Pode-se usar este método também com um
acontecimento que se queira aprofundar à luz de Deus e da fé.
(Tradução e adaptação de
Fr.Antoninho)
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