terça-feira, 22 de abril de 2014

PEQUENA FAMÍLIA FRANCISCANA - FORMAÇÃO INICIAL



Deus e o Homem - Encontro, chamado, Resposta
1.0 - Fascículos para os encontros de Formação da admissão à primeira passagem

ÍNDICE DOS FASCÍCULOS
  1. Introdução: “Deus fala aos homens como amigos” (DV 2)
  1. Porque iniciamos com a Palavra de Deus?
  2. A Palavra de Deus como palavra.
  3. A Palavra de Deus em sua ressonância e dinâmica. (lições recebidas)
  1. Deus chama à existência as coisas que ainda não existem” (Rom 4,17).
  1. A criação
  2. O homem feito à imagem de Deus
  1. Criatura de Deus
  2. Interlocutor de Deus
  3. Aberto aos seus semelhantes
  4. Artífice do seu destino
  5. Colaborador de Deus
  6. Coroamento da criação
  1. Cuidou muito do gênero humano” (DV. 3)
  1. Chamou Abraão para fazer dele um grande povo
2.1.1. Chamado Divino
2.1.2. Missão de Abraão
2.1.3. Resposta ao chamado de Deus
2.1.4. Pai a custo de uma vida
  1. Realização pessoal de Abraão
  1. Chamou Moisés numa sarça ardente
  1. Manifestação de Deus
  2. Chamado divino
  3. Missão de Moisés
  4. Objeção de Moisés
  5. Revelação do “nome”
  6. Realização pessoal de Moisés
  1. Guiou Josué na terra prometida
  1. Chamado divino
  2. Rito de investidura
  3. Resposta ao chamado de Deus
  4. Realização pessoal de Josué
  1. Chamou o jovem Samuel pelo nome
  1. Papel da mãe na vocação de Samuel
  2. Chamado divino
  3. Missão
  4. Resposta ao chamado de Deus
  5. Realização pessoal de Samuel
  1. Ensinou o povo por meio dos profetas” (DV 3)
  1. Amós: “O Senhor tirou-me de junto do meu rebanho” (7,15).
  1. Chamado divino
  2. Missão
  3. Resposta ao chamado
  4. Realização pessoal
  1. Jeremias: “Eu te estabeleci profeta das nações” (1,5).
  1. Chamado divino
  2. Objeção
  3. Missão
  4. Rito de investidura
  5. Atividade profética
  6. Resposta ao chamado divino
  7. Realização pessoal
  1. Enviou seu Filho... para anunciar a Boa Nova” (SC 5)
  1. A vocação de Jesus
  1. A vocação de Jesus não precisa de confirmação.
  2. A resposta é tudo, menos fácil.
  3. Quais são as características da “vocação” singular de Jesus?
  1. A vocação na perspectiva de Jesus
  1. Jesus chama os seus colaboradores
  1. A vocação dos primeiros discípulos: “Sigam-me, eu farei de vocês pescadores de homens”.
  2. Ao passar viu Levi ...”
  3. Constituiu doze que ficaram com Ele ...”
  4. Jesus, olhando-o, amou-o”: a vocação falida do homem rico.
  5. Eu te seguirei por onde fores ...”: os aspirantes a discípulos.
  6. Conclusão: itens constitutivos do chamado ao seguimento de Jesus.
  1. Chamado a ser apóstolo de Jesus”: a vocação de Paulo e em Paulo.
  1. A vocação singular de Paulo
  1. Uma existência transformada: apóstolo de Jesus Cristo
  2. Uma existência com uma meta: para o anúncio do evangelho
  3. Uma existência marcada: por Cristo, com Cristo, em Cristo
  1. A vocação particular do cristão
  1. Na origem do chamado: uma livre iniciativa de Deus
  2. No centro do chamado: o mistério pascal de Cristo
  3. Resposta ao chamado: a vida segundo o Espírito
  1. Eis-me aqui, sou a serva do Senhor”
  1. A finalidade essencial da vocação de Maria
  2. Características humanas na vocação de Maria
  1. A fé
  2. A obediência
  3. A esperança
  4. O amor
  1. As modalidades da vocação de Maria
  1. Modalidades antropológicas
  2. Modalidades históricas
  3. Modalidades teológicas

CONCLUSÃO

APRESENTAÇÃO

Este é o primeiro dos fascículos preparados para os encontros de formação inicial.
Depois de um período de conhecimento, com o rito de admissão, inicia-se para a candidata o tempo de preparação à consagração e, sucessivamente, à incorporação definitiva na Pequena Família Franciscana.
São etapas fundamentais na vida de uma pessoa e fazem parte do grande mistério que é a própria existência de cada homem e cada mulher neste mundo.
Toda vida floresce como resposta a Deus que a chama a ser. Em si, ela não tem raízes, só em Deus, que é criador e senhor do universo.
Como algo pode subsistir, se tu não queres? Ou conservar-se, se tu não o tivesses chamado à existência?” (Sab. 11,25).
Deus revelou, através de sua Palavra, o seu desígnio de salvação sobre o mundo e em Cristo, plenitude da revelação, revelou ao homem a sua vocação, “a sua altíssima vocação”. Não só a revelou, mas deu-lhe também a possibilidade de vivê-la.
De fato, “se alguém está em Cristo, é uma criatura nova, as coisas velhas passaram, eis que nasceram novas” (2 Cor. 5,17).
Nossa novidade de vida, caminhamos nós dia após dia; destinatários das coisas “sobre as quais os anjos desejam fixar o olhar” (1 Pd 1,12). Iniciar um caminho para uma vida de consagração é como aceitar “renascer do alto” visto que “aquele que nasceu da carne é carne e aquele que nasceu do Espírito é Espírito”, diz Jesus a Nicodemos (Jo. 3,5-6).
Muitas canções dizem que essa vida é uma aventura maravilhosa e é verdade! Mas, muito além das emoções, dos entusiasmos e das empolgações, somos introduzidos numa realidade muito, muito maior: a do reino dos céus. “O tempo completou-se e o reino de Deus está próximo; convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc. 1,15), diz Jesus, ao passar pela Galiléia.
E isso Ele repete também para nós, para que deixemos o coração ser traspassado por esse anúncio de salvação.
Os fascículos que formarão o texto de estudo para esse primeiro ano de formação desenvolveu o tema bíblico da vocação e foram elaborados, para nós, por Frei Giovanni di Maria, O.F.M., a quem agradecemos pelo trabalho. Os fascículos seguem uma ordem bem lógica e estão ligados as Escrituras. Devido à abundância de citações, é indispensável usar a Bíblia quando se prepara e quando se desenvolvem os encontros.
A palavra de Deus, que em sua revelação ilumina e dá sabedoria aos simples, seja a alegria e o contentamento do nosso coração, brilhe como lâmpada num lugar obscuro até que surja o dia e a estrela da manhã se levante em nossos corações (2 Pd. 1,19): Jesus é a estrela radiante da manhã. (Ap. 22,16).
  1. INTRODUÇÃO: “Deus fala aos homens como amigos” (D.V. 2)

DEUS E O HOMEM; ENCONTRO, CHAMADO, RESPOSTA
Aprouve a Deus, em sua bondade e sabedoria, revelar-se e dar a conhecer o mistério da sua vontade (cf. Ef. 1,9), através do qual os homens, por meio de Cristo, Verbo feito carne, no Espírito Santo têm acesso ao Pai e tornaram-se partícipes da natureza divina (cf. Col. 1,5; 2Pd. 1,4). De fato, com essa revelação, Deus invisível (cf. Col. 1,5; 1Tim. 1,17), pelo seu imenso amor fala aos homens como amigos (cf. Ex. 33,11; Jo. 15,14-15) e conversa com eles (cf. Bar. 3,38), para convidá-los e admití-los à comunhão com Ele (DV 2: EV.1/873).
Tomou-se esse trecho da Dei Verbum para introduzir o discurso da vocação no contexto da história da salvação, que é história da revelação de Deus que sai do mistério da transcendência para vir ao encontro do homem, para elevá-lo a participar da sua vida divina. Penetramos nesse maravilhoso projeto divino através de um itinerário bíblico que, nas suas diversas etapas, vai nos fazer tocar com a mão o amor apaixonado de Deus pelas suas criaturas.
  1. Por que iniciamos com a Palavra Deus?
Porque vocação significa apelo, chamado e chamado é, exatamente, uma das funções da palavra. A vocação entra no fenômeno geral da Palavra de Deus: assim, é possível aplicar-lhe aspectos, momentos, características da Palavra.
  1. A palavra de Deus como palavra
A palavra de Deus é comunicação, é manifestação do que Deus é, daquilo que Ele quer dizer de si mesmo. A palavra humana é comunicação do que o homem é, daquilo que ele quer. Portanto, a primeira função da Palavra de Deus - como palavra - é a comunicação de Deus.
A segunda função da palavra é apelativa e criadora, suscitadora de energias de vida, o tu, a palavra imperativa. É aquela com a qual Deus não só comunica alguma coisa de si mesmo, mas também pede algo a alguém, chama, ordena, promete, julga.
Como diz Paulo, Deus “chama à existência as coisas que ainda não existem” (Rom 4,17).
Para essa Palavra vale sobretudo o princípio da eficácia. A Palavra de Deus tem um caráter criador, é Palavra eficaz. Essa cria o que diz, faz o quer pede, estimula eficazmente aquilo a que convida.
Enfim, a Palavra de Deus como mensagem, proclamação de uma realidade. Esse aspecto informativo está presente na palavra humana, como notícia, história, narrativa de um acontecimento. Também a Bíblia, que é Palavra de Deus, história, proclamação dos gestos de Deus, é feita de notícias, é Palavra informativa. Porém, é uma informação que também é mensagem de salvação. Resumindo, entre os aspectos fundamentais da Palavra encontramos a Palavra - comunicação, a Palavra - criadora, a Palavra - mensagem.
A vocação situa-se, principalmente, no segundo momento, isto é, na Palavra como apelo, como criação, na Palavra que estimula, que chama, indicando um caminho a seguir; na Palavra que se dirige a um tu.
Notamos, porém, que a Palavra de Deus como vocação, mesmo correspondendo ao segundo aspecto, isto é, ao tu, é também autocomunicação, é mensagem. Portanto, os três aspectos devem estar presentes; no entanto, pode-se entender que Deus chama uma pessoa e nessa chamada Ele comunica algo de si mesmo e propõe uma mensagem de salvação. É esse pois o âmbito mais amplo no qual se deve entender que Deus chama.
  1. A Palavra de Deus em sua ressonância e dinâmica
Para compreender melhor a amplitude, a vastidão e a importância da Palavra de Deus na Igreja, especifiquemos alguns níveis da sua ressonância. Antes de tudo, há uma ressonância da Palavra no âmbito magistral: o Papa, os Concílios, os bispos, a pregação das verdades no campo oficial e magisterial. Há também o âmbito litúrgico sacramental: nos sacramentos a Palavra é repetida com fórmulas bíblicas e eclesiais.
Há ainda uma ressonância no âmbito da pregação e da catequese, isto é, toda a atividade de proclamação e publicação da Palavra, nas várias formas eclesiais, até as mais simples. E enfim, o último elemento, mas não o menos importante para a vocação, a “assimilação pessoal”. A Palavra de Deus não ressoa apenas na Bíblia ou na Igreja, ressoa também em cada um de nós e esse é o ponto de partida para uma análise mais íntima e pessoal da vocação.
A Palavra de Deus nos toca, é uma semente posta no coração; não apenas semeada no campo da Igreja, mas também no coração de cada um. Assim, também o nosso coração é lugar de ressonância da Palavra. Evidentemente, não de uma Palavra de Deus, destacada da liturgia, do sacramento, do magistério e da Escritura; ainda que tenha um lugar próprio de manifestação.
Para a vocação, deriva disso uma consequência muito importante, ou seja, geralmente, o fato vocacional se desenvolve num ambiente em que a Palavra de Deus se manifesta e ressoa. Não basta uma simples atração pessoal, um certo gosto, uma inclinação qualquer; é preciso tudo isso (que também é importante e de certa forma até fundamental) se nutra e se expanda em todas as ressonâncias da Palavra de Deus na Igreja. Daí a importância fundamental, para cada comunidade cristã, de ser lugar de verdadeira ressonância da Palavra de Deus. De outra forma, não pode ser suscitadora de vocações. Tudo isso é importante não apenas para o nascimento de uma vocação, mas também para a sua perseverança. É difícil uma vocação perseverar se não há um ambiente em que a Palavra de Deus ressoe, se não há uma comunidade que a torne ativa, dinâmica, eficaz.
A Palavra de Deus, seja ela dirigida ao povo ou a uma só pessoa, exige, necessariamente, um discernimento: o que devo fazer? Exige uma escolha: o que me proponho a fazer? Exige uma decisão concreta na qual a Palavra é acolhida como tal.
É claro que a Palavra de Deus é onipotente. Nós, porém, a lemos, a meditamos, a divulgamos, com ela rezamos, mas, depois, não fazemos certas escolhas. Então, a Palavra transforma-se num câncer, sufoca-se e torna-se uma grande hipocrisia, justamente porque a bloqueamos no seu ritmo espontâneo que é de sustentar uma inteligência; uma escolha, uma decisão.
O que foi dito até agora são algumas indicações evidentemente genéricas, porém úteis para se ter um ponto de partida ao qual fazer referência em nossas reflexões.
De fato, tudo o que se dirá sobre a vocação deverá sempre referir-se a essa concepção geral da Palavra de Deus, da sua fenomenologia, da sua realidade, dos seus níveis de ressonância e da sua dinâmica.
O caminho vocacional através da história da salvação nos fará refletir sobre a vida como vocação, algumas vocações individuais no A.T. (Abraão, Moisés, Samuel), a vocação dos profetas, Cristo e a vocação dos doze Apóstolos e dos discípulos, a vocação de Paulo e em Paulo, a vocação de Maria.

LEITURA
Do Evangelho de Marcos 4,3-8.
“Escutai: Eis que o semeador saiu a semear. E ao semar, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram. Outra parte caiu em solo pedregoso e, não havendo terra bastante, nasceu logo, porque não havia terra profunda, mas, ao surgir o sol queimou-se e, por não ter raiz, secou. Outra parte caiu entre os espinhos, estes cresceram e a sufocaram, e não deu fruto. Outras caíram em terra boa e produziram fruto, subindo e se desenvolvendo, e uma produziu trinta, outra sessenta e outra cem”.
Acolher a Palavra significa crer. O homem realiza-se no crer, assim como o terreno realiza-se no receber a semente. Traduzindo em termos pastorais: o homem foi feito para acolher a Palavra, o homem é capaz de acolher a Palavra, o homem frutifica, na medida de sua acolhida da Palavra, da sua fé. Não se pode forçar o homem ao bem, é inútil dobrar a sua liberdade com meios externos: apenas da semeadura abundante da Palavra é que se pode esperar o futuro. De outro lado, não existe ninguém que seja, de natureza, totalmente impenetrável em relação à Palavra.
Assim, vem à luz um elemento simbólico da palavra: a semente. Como diz o próprio Jesus: “A semente é a Palavra de Deus” (Lc 8,11). A verdadeira protagonista de toda a história do campo é a Palavra. A Palavra semeada, a Palavra pisada, a Palavra sufocada, a Palavra dissipada, a Palavra acolhida e que lança raízes no terreno para depois semear até produzir cem por um. Essa Palavra não é algo exterior, apenas colocado ao lado do homem, alguma coisa que ele possa dispensar. Terreno e semente foram criados um para o outro. Não tem sentido pensar numa semente sem sua relação com o terreno. E esse, sem a semente, é um deserto inabitável. Fora da metáfora: o homem como nós o conhecemos, se corta toda sua relação com a Palavra, torna-se terra árida, torre de Babel.
Defender o relacionamento do homem com a Palavra é pois defender simplesmente o homem, seus espaços de expressividade e de relação autêntica, os seus horizontes de significação.
Ser cristão quer dizer ter reconhecido o primado e a importância fundamental dessa Palavra. Quer dizer reconhecer que ela é ativa desde a origem do mundo e que nos atinge e nos interpreta a cada momento de nossa existência humana.
Mas a Palavra é para o terreno. Sua eficácia manifesta-se não abstratamente, mas no suscitar, no interpelar, purificar, salvar a vivência histórica da liberdade humana. A Palavra vai ao encontro das aspirações do homem, de seus problemas, de seus pecados, de seu desejo de salvação, de suas realizações no campo pessoal e social.
Assim, a verdadeira protagonista da ação pastoral é a Palavra: toda a história do caminho pastoral de uma comunidade é a história não tanto das suas realizações exteriores, dos seus encontros, dos seus congressos, das suas procissões ou das suas iniciativas, mas da semeadura abundante e contínua da Palavra e do cuidado para que essa Palavra encontre as condições para ser acolhida.
Quem é essa Palavra? Há quem tenha dificuldade em compreender essa linguagem, porque diz que é preciso falar só de Jesus e não da Palavra. Estou de acordo, se entendemos Jesus como Palavra “a Palavra que se fez homem e que fez sua morada no meio de nós”, e se levamos em conta que essa Palavra foi preparada e anunciada pelas palavras dos profetas, ressonada nas palavras dos evangelistas e dos Apostólos, torna-se presente na palavra da Igreja, seja no anúncio e no magistério como na celebração litúrgica.
A centralidade e a unicidade de Jesus Cristo é, de fato, também a “singularidade”de Jesus Cristo, isto é, o seu ser e não um ideal religioso qualquer, ainda que elevadíssimo; não uma personalidade profética genérica, mas “este Jesus que vós matastes e que ressuscitou dos mortos”. (cf. At. 2,23-32).
É esse Jesus crucificado e ressuscitado que está presente na liturgia eucarística e alimenta os fiéis com seu corpo e sangue. Falar desse Jesus quer dizer fazer referência ao Jesus que não podemos conhecer, a não ser pela pregação e pela palavra da Igreja, que se apóia e se refere à pregação do Novo Testamento, às palavras e aos gestos de Jesus, narrados pelos evangelhos, às palavras de toda a Escritura que o anunciam e o explicam. O que você conhece de Jesus Cristo, você que se diz talvez “cristão praticamente” e nunca nem leu a fundo os Evangelhos, não faz deles objeto de sua meditação cotidiana, não aprendeu ainda o método da “lectio divina”? Escute o que lhe diz o Concílio: Todos os cristãos aprendam “a sublime ciência de Jesus Cristo” através da freqüente leitura das divinas escrituras. A ignorância das Escrituras é, de fato, ignorância de Cristo (cf. Dei Verbum n. 25). Não é pois possível receber Jesus Cristo e deixá-lo fazer-se homem na terra do nosso coração sem referir-se continuamente à sua Palavra e às palavras inspiradas que falam dele. Não é preciso separar Jesus da sua Palavra, nem do seu Corpo e do seu Sangue, assim como não é preciso separar o Cristo do Pai e do Espírito Santo. Quem tentar tal separação não tem o Espírito de Jesus. (“Cem palavras de comunhão” C. M. Martini).

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