segunda-feira, 25 de abril de 2016

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA AS FORMADORAS

           A)      RELACIONAMENTO COM AS CANDIDATAS

 A -1)  Como se aproximar da pessoa vocacionada?
- atitude de amizade, abertura e respeito.
- avaliar o nível de conhecimento acerca da vocação, da secularidade consagrada e como chegou ao Instituto.
- “Idoneidade” não significa ausência de problemas. Basta serem constatados os requisitos mínimos de  maturidade e boa disposição para aceitar a Vontade de Deus sobre sua vida.
 A -2) Relacionamento pessoal com a candidata
Instrumento essencial da formação é o diálogo pessoal, que deve ser feito com frequência.
A formadora idônea, estará, no seu serviço, em grande sintonia com a Irmã, o Conselho Central, com os documentos do Instituto e da Igreja. Deve ser autodidata quanto a sua própria preparação: ler muito, estudar, fazer cursos sobre sua função específica.  E, sobretudo, deve ser uma pessoa de profunda oração e de íntima relação com o Senhor, que é de onde provém toda Sabedoria.
A -3) Conhecimento da história pessoal da candidata
Ø Conhecer o ambiente em que vive a pessoa que chega ao Instituto: família, problemas, profissão, ocupações sociais e eclesiais, situação afetiva tanto no meio familiar como no relacionamento com outras pessoas. Este conhecimento inicial é importante porque nessas condições normais de sua vida, ela vai viver sua consagração. E desse conhecimento já podem emergir aspectos que irão requerer um cuidado particular na formação.
Ø Verificar seus medos, suas dificuldades, traumas que vão requerer paciência, discernimento e luz no acompanhamento.
Ø Ajudar a candidata a compreender a sua história à luz da fé, entendendo sua consagração como parte do projeto de amor do Pai.
 A -4) “Explique-se diligentemente em que consiste nosso gênero de vida“     (1 Regra 2,3).
Uma vez que a aspirante foi aceita e inserida num Grupo ou Fraternidade, o acompanhamento pessoal será responsabilidade da Responsável pela formação, e de sua Delegada à norma das Constituições. Tal acompanhamento será feito por meio do diálogo, da participação na vida de família, nos encontros mensais e nos Cursos de Exercícios espirituais.
É importante durante este acompanhamento colocar-se de acordo com a candidata, para um percurso no qual se transmitam os valores, linhas mestras de pensamentos, princípios e o carisma específico do Instituto. A responsável deverá saber encontrar os modos e os tempos mais adequados para esta delicada tarefa. Deverá encontrar ainda o meio termo entre a exigência e a permissividade, apresentando com a devida seriedade as exigências pontuais do estilo de vida secular consagrado, enquanto oferece um tempo suficiente para sua assimilação, em atenção ao grau de maturidade da candidata.
O caminho é longo e conhece momentos de crise que, se bem geridos, fortalecem a pessoa e a torna capaz de grandes renúncias para conseguir uma liberdade interior, até fazerem de Cristo, e não de si mesma, o centro de sua própria vida.
A -5) - Não se trata de deixar passar o tempo
O término de uma etapa de formação – inicial, sobretudo – não implica necessariamente que a irmã tenha alcançado os objetivos dessa etapa. É necessário que todo o conteúdo seja estudado pela formanda. Deverá estar apta para a etapa seguinte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário