A -1) Como se aproximar da pessoa vocacionada?
-
atitude de amizade, abertura e respeito.
-
avaliar o nível de conhecimento acerca da vocação, da secularidade consagrada e
como chegou ao Instituto.
-
“Idoneidade” não significa ausência de problemas. Basta serem constatados os
requisitos mínimos de maturidade e boa
disposição para aceitar a Vontade de Deus sobre sua vida.
A -2) Relacionamento
pessoal com a candidata
Instrumento
essencial da formação é o diálogo pessoal, que deve ser feito com frequência.
A formadora
idônea, estará, no seu serviço, em grande sintonia com a Irmã, o Conselho
Central, com os documentos do Instituto e da Igreja. Deve ser autodidata quanto
a sua própria preparação: ler muito, estudar, fazer cursos sobre sua função
específica. E, sobretudo, deve ser uma
pessoa de profunda oração e de íntima relação com o Senhor, que é de onde provém
toda Sabedoria.
A -3) Conhecimento da história pessoal da
candidata
Ø Conhecer o ambiente em que vive a pessoa que
chega ao Instituto: família, problemas, profissão, ocupações sociais e
eclesiais, situação afetiva tanto no meio familiar como no relacionamento com
outras pessoas. Este conhecimento inicial é importante porque nessas condições
normais de sua vida, ela vai viver sua consagração. E desse conhecimento já
podem emergir aspectos que irão requerer um cuidado particular na formação.
Ø Verificar seus medos, suas dificuldades,
traumas que vão requerer paciência, discernimento e luz no acompanhamento.
Ø Ajudar a candidata a compreender a sua
história à luz da fé, entendendo sua consagração como parte do projeto de amor
do Pai.
A -4) “Explique-se diligentemente em que consiste
nosso gênero de vida“ (1
Regra 2,3).
Uma vez que a
aspirante foi aceita e inserida num Grupo ou Fraternidade, o acompanhamento
pessoal será responsabilidade da Responsável pela formação, e de sua Delegada à
norma das Constituições. Tal acompanhamento será feito por meio do diálogo, da
participação na vida de família, nos encontros mensais e nos Cursos de
Exercícios espirituais.
É importante
durante este acompanhamento colocar-se de acordo com a candidata, para um
percurso no qual se transmitam os valores, linhas mestras de pensamentos,
princípios e o carisma específico do Instituto. A responsável deverá saber
encontrar os modos e os tempos mais adequados para esta delicada tarefa. Deverá
encontrar ainda o meio termo entre a exigência e a permissividade, apresentando
com a devida seriedade as exigências pontuais do estilo de vida secular
consagrado, enquanto oferece um tempo suficiente para sua assimilação, em
atenção ao grau de maturidade da candidata.
O caminho é longo
e conhece momentos de crise que, se bem geridos, fortalecem a pessoa e a torna
capaz de grandes renúncias para conseguir uma liberdade interior, até fazerem
de Cristo, e não de si mesma, o centro de sua própria vida.
A -5) - Não se trata de deixar passar o tempo
O término de uma etapa de formação –
inicial, sobretudo – não implica necessariamente que a irmã tenha alcançado os
objetivos dessa etapa. É necessário que todo o conteúdo seja estudado pela
formanda. Deverá estar apta para a etapa seguinte.
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