Clara
O
nosso
conhecimento
e
a
nossa
compreensão
de
Clara
têm
crescido
nos
últimos
anos.
Nos
seus
escritos,
ela
se
mostra
uma
mulher
forte,
uma
companheira
na
caminhada
espiritual.
O
próprio
Francisco
procurava
seu
conselho
(cf.
Fior
16).
Durante
toda
sua
vida,
ela
resistiu
à
autoridade
eclesiástica
para
defender
sua
convicção
acerca
da
pobreza.
Obviamente,
Clara
era
mais
do
que
a
“plantinha”
de
São
Francisco.
Também
para
o
Papa
Gregório
IX,
Clara
representava
uma
autoridade
espiritual.
Por
isso,
pediu
que
ela
abençoasse
o
pão
na
mesa
quando
ele
veio
de
visita
a
São
Damião
(cf.
Fior
33).
A
liderança
espiritual
que
Clara
exercia
se
mostra,
sobretudo,
na
sua
correspondência
com
Santa
Inês
de
Praga.
Como
mulher,
ela
acompanhava
o
itinerário
espiritual
de
Inês
e
a
apoiou
na
sua
luta
pela
sua
independência
espiritual:
“Nunca
percas
de
vista
o
teu
ponto
de
partida.
Conserva
o
que
tens;
continua
fazendo
o
que
fazes
agora.
Não
te
detenhas;
antes
avança
com
confiança
e
alegria,
em
rápida
carreira,
passo
ligeiro
e
pé
seguro,
pelo
caminho
da
bem-aventurança
que
te
espera,
sem
permitir
que
nem
sequer
o
pó
da
terra
retarde
atua
marcha.
Não
acredites,
nem
consintas
em
nada
que
possa
afastar-te
do
teu
ideal
ou
ser
uma
barreira
no
teu
caminho,
para
cumprir
os
votos
ao
Altíssimo
(cf.
Sl
50,14)
com
a
perfeição
à
qual
o
Espírito
Santo
te
chamou”
(2CtIn
3).
Com
mais
clareza
ainda,
manifesta-se
a
autoconsciência
feminina
de
Clara
na
sua
Regra.
Pela
primeira
vez
na
história,
uma
mulher
escreve
uma
Regra
para
mulheres.
CCFMC,
Liçaõ
22,
C
4.2
Nenhum comentário:
Postar um comentário