quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Conferência Nacional dos Institutos Seculares tem nova diretoria

De 15 a 17 de novembro, mais de 96 membros da Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS), reunidos na 21ª Assembleia Geral, no Santuário da Mãe e Rainha de Schoenstatt, em Atibaia/SP,


conduzidos pelo tema: “Vocação e Comunhão”,
O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Pe. Deusmar Jesus da Silva, acompanha o evento e assegura que “o específico dos Institutos Seculares é estarem no meio do mundo, às vezes, até de modo discreto, e sobressair pelo testemunho. Eles vem ao encontro  do apelo do Papa Francisco para se viver no meio do povo, ‘ter o cheiro do rebanho’. De certo modo, os Inst. Seculares já respondem a este chamado.”

O Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo e presidente do Regional Sul 1, da CNBB, preside a santa missa, no dia 16. Refletindo o evangelho do dia, diz aos presentes que depende de nós se Jesus, ao retornar, encontrará a fé sobre a terra: “Depende se continuamos a ser neste mundo um sinal de Deus e transmissores da fé pela palavra e pelo testemunho de vida.” O Cardeal afirma que os Institutos Seculares são valiosos porque estão presentes onde os sacerdotes não chegam: “Vocês podem ajudar a Igreja a realizar a sua missão. A Igreja precisa muito de vocês! Sigam em frente sem medo! Vocês vivem um carisma desafiador, procurem se nutrir fortemente na oração, na comunidade de  fé, vivam a comunhão dos santos. Se perseverarmos na fé, Jesus encontrará sim a fé no mundo.”



A Assembléia votou reformas de seus estatutos e elegeu seu novo conselho executivo: Presidente: Aparecida Guadalupe Cafaro; Vice: Veranice A. Benjamin; Secretária: Adriana Cristina Gomes; Tesoureira: Floriza Kazue Okuda e os demais membros que nos próximos quatro anos exercem a coordenação nacional dos Institutos Seculares no Brasil.




Documento enviado por Rita Bender
Em 20/11/2013

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mensagem de otimismo

Hoje eu quero conversar mais de perto com você que está passando por um período de sofrimento. Pode ser pela perda de um ente querido, por doença própria ou de alguém próximo, por dificuldade financeira, pela perda do emprego ou qualquer outro motivo que esteja tirando sua tranquilidade. Consciente de que cada um sabe o tamanho da dor que sente, não vou dar nenhum conselho ou fórmula mágica para acabar com suas dificuldades. Gostaria apenas de apontar três ideias que podem ajudar você a lidar melhor com este momento difícil pelo qual está passando. 

A primeira delas é que o sofrimento pode ser uma escola. Ao sofrer, o ser humano pode ter grande crescimento, tanto intelectual e espiritual. Problema a gente não escolhe, mas o que fazer com ele é nossa responsabilidade e uma das escolhas possíveis é tirar da tribulação alguns ensinamentos para a vida. 
Outro pensamento é de um poeta mineiro que diz: “onde existe o podre, a semente tem sempre o que fazer”. É uma lição que a própria natureza ensina. Pois o adubo que permite o florescimento da vida é formado por restos de plantas e animais em decomposição, ou seja, podres. Portanto, o sofrimento pode ser o início de grandes transformações que dão novo sentido à vida. 
E a terceira ideia é que tudo passa. Se seus problemas tiveram um início, certamente terão um fim. O segredo é sempre acreditar e nunca perder a esperança.
Frei Gustavo Medella, OFM

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Reconhecimento da liderança espiritual de mulheres:


Clara O nosso conhecimento e a nossa compreensão de Clara têm crescido nos últimos anos. Nos seus escritos, ela se mostra uma mulher forte, uma companheira na caminhada espiritual. O próprio Francisco procurava seu conselho (cf. Fior 16). Durante toda sua vida, ela resistiu à autoridade eclesiástica para defender sua convicção acerca da pobreza. Obviamente, Clara era mais do que aplantinhade São Francisco. Também para o Papa Gregório IX, Clara representava uma autoridade espiritual. Por isso, pediu que ela abençoasse o pão na mesa quando ele veio de visita a São Damião (cf. Fior 33).
A liderança espiritual que Clara exercia se mostra, sobretudo, na sua correspondência com Santa Inês de Praga. Como mulher, ela acompanhava o itinerário espiritual de Inês e a apoiou na sua luta pela sua independência espiritual:Nunca percas de vista o teu ponto de partida. Conserva o que tens; continua fazendo o que fazes agora. Não te detenhas; antes avança com confiança e alegria, em rápida carreira, passo ligeiro e seguro, pelo caminho da bem-aventurança que te espera, sem permitir que nem sequer o da terra retarde atua marcha. Não acredites, nem consintas em nada que possa afastar-te do teu ideal ou ser uma barreira no teu caminho, para cumprir os votos ao Altíssimo (cf. Sl 50,14) com a perfeição à qual o Espírito Santo te chamou(2CtIn 3). Com mais clareza ainda, manifesta-se a autoconsciência feminina de Clara na sua Regra. Pela primeira vez na história, uma mulher escreve uma Regra para mulheres.
CCFMC, Liçaõ 22, C 4.2


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O Evangelho como primeiro critério


Não se pode duvidar da fidelidade fundamental de São Francisco à Igreja. As palavras do fundador da Ordem sobre a verdadeira fé e o valor dos sacramentos, a sua atitude reverente para com todos os sacerdotes e teólogos, seu respeito diante dos bispos diocesanos, assim como suas determinações quanto ao Cardeal-Protetor dão testemunho desta fidelidade. Devido à sua fidelidade absoluta era lhe possível ver o seu ideal confirmado por Roma. De outro lado, o santo não era nenhum funcionário eclesiástico, contente quando enquadrado em estruturas preestabelecidas e solícito apenas para garantir a continuação sem atritos do tal status quo. Francisco não colocou a sua comunidade diretamente a serviço da instituição eclesiástica, assim como fazia a maioria dos outros fundadores. 
É verdade que ele advertia explicitamente contra heresias e contra o perigo de viver fora da Igreja (cf. 2CtFi 32ss.; CtOrd 44; Test 6ss.), mas não era a sua intenção colocar-se, antes de mais nada, a serviço da doutrina, do culto ou da organização eclesial. Sem negar a importância de tudo isso, anunciava, segundo a experiência dos seus contemporâneos, uma nova mensagem ético religiosa, uma maneira nova de seguimento ao Evangelho. Francisco se defendia contra a tentação de subdividir a Boa Nova em leis, regras e prescrições, como também proibiu expressamente aos seus irmãos de escrever comentários à Regra. A autoconfiança com a qual ia ao encontro dos detentores de cargos eclesiásticos, até o papa, estava fundamentada na sua decisão de viver segundo o santo Evangelho. A este Evangelho também a Igreja e a sua hierarquia deviam obedecer. 
O que Francisco fazia era provar-lhes que isto é realmente possível. Só assim se compreende o que Francisco escreveu: “Em nome do Senhor, começa a Regra de vida dos frades menores: ‘A regra e a vida dos frades menores é esta: observar o santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo em obediência, sem propriedade e em castidade!’” (RegB 1,1). Cada nova geração de irmãos ou irmãs tem a tarefa ea liberdade de interpretar e provar a viabilidade do do Evangelho no tempo e nas circunstâncias contemporâneas deles. Para isso necessitam de iniciativa, improvisação e coragem, para romper com aquilo ao qual estavam acostumados. Por isso, é legitimamente franciscana a tentativa de modificar a vida concreta, para que o Evangelho possa ser expresso e valorizado de maneira nova
CCFMC, Liçaõ 25, C 2.1
Vamos aprofundar o estudo! Busque na Internet e vamos partilhar.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CBCMF - O objetivo do curso


Lern- und ReflexionsprogrammSeria, portanto, tornar este carisma mais conhecido e acessível, demonstrando como é vivido nas diferentes comunidades franciscanas e nas distintas culturas.
No Brasil, o curso recebeu o título Curso Básico sobre o Carisma Missionário Franciscano, com a abreviação CBCMF. A nível mundial é conhecido sob a sigla da versão inglesa: CCFMC, a saber: Comprehensive Course on the Franciscan Mission Charism.
Contemplação
A contemplação é uma dimensão de toda vida humana; portanto, não constitui o privilégio de alguns poucos. Ser contemplativo quer dizer: descobrir o significado da vida e da realidade, ver o mundo como um símbolo que conduz ao mistério de Deus. Isto inclui a obrigação de “transformar este mundo, pela força da Ressurreição, no Reino de Deus” (M. Amaladoss). Resumindo, pode-se afirmar: viver contemplativamente não significa separar-se do mundo, mas engajar-se nele de maneira bem concreta e ativa, para transformá-lo para o melhor. Descobre a Deus somente aquele que se descobre a si mesmo, e que permaneceunido aos outros seres humanos e ao mundo inteiro. As experiências vividas entram na contemplação. Ela é o pré-requisito imprescindível de uma missão autêntica, durante a qual vamos inevitavelmente entrar também em contato com as forças do mal, que se manifestam em nossa existência. Ademais, umapessoa contemplativa, necessariamente terá que engajar-se em prol de Justiça e Paz, pela Integridade da Criação e pela Liberdade. Não é preciso renunciar ao mundo, obedecer a determinados estilos de vida como, por exemplo, retirar- se a uma “ashram” (eremitério de tipo indiano), um convento ou mosteiro, ou seguir outros rigorosos programas ascéticos. Permaneça você mesmo, aonde estiver! Bem entendida, a contemplação é um convite a realizar-se como pessoa. E qualquer tipo de contemplação que desconsidera os outros, está muito
CCFMC, Liçaõ 10, C - Considerações finais


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Palavras de Mahatma Ghandi


Autor: Mahatma Ghandi
 Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho e a ação.
E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo.
O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída”.
Esse texto é notável... Veja que em momento algum Ghandi refere-se a bens materiais como "presente", simplesmente deixa reflexões e virtudes.
Ou seja, para conseguirmos "sucesso" não devemos nos prender a bens materiais, devemos sim, ter respeito para com nossos semelhantes, aprender com nossos erros, trabalhar, sermos mais amigos de nós mesmos...
Pense, reflita, e coloque em prática as palavras desse "grande" mestre...