quarta-feira, 5 de março de 2014

Pequena Família Franciscana - Origem do Instituto

O Instituto surgiu em Brescia ligado a fraternidade São Caetano, em 1929 por iniciativa de algumas Terceiras franciscanas, sobre particular inspiração da professora Vincenza Stroppa e sob o cuidado do Padre Frei Ireneo Mazzotti. OFM. Tal obra é denominada “Pequena Família Franciscana”.
Em 1983 é aprovado como Instituto Secular de Direito Pontifício.
Espírito do Instituto
A Pequena Família Franciscana se qualifica:
·         Pela plena e autentica secularidade dos seus membros.
·         Pela Consagração mediante a profissão dos Conselhos Evangélicos;
·         Pelo empenho de apostolado que busca as formas e os meios externos, não se distingue daquele próprio dos leigos batizados.
·         Por algumas notas características da espiritualidade franciscana, o espírito de família no vinculo de uma fervorosa caridade recíproca, uma intensa piedade eucarística e mariana, zelo pela santificação da Igreja, dos Sacerdotes e das pessoas consagradas.
O Instituto se propõe as seguintes finalidades:
·         A total Consagração a Deus dos seus membros para tender à perfeição da Caridade com a completa Profissão dos Conselhos Evangélicos no século;
·         A conformidade a Cristo segundo os princípios da espiritualidade franciscana;
·         Um serviço constante e generoso à Igreja mediante o pleno testemunho de vida cristã no exercício da profissão e mediante a animação e a orientação cristã das realidades terrestres para consolidar o reino de Cristo e dilatar-lo em toda parte da terra.
·         A difusão do espírito franciscano no mundo especialmente com a presença ativa e responsável nas Fraternidades da OFS;
·         A cooperação ativa especialmente com a Oração e o Sacrifício, pela Santificação dos Sacerdotes, das pessoas Consagradas e por todos os membros das três Ordens Franciscanas.
O Instituto é formado por um Conselho Central e é organizado em Regiões e cada região em Grupos com os relativos Conselhos.
É amplamente difundido na Itália e está presente também no Exterior. Conta atualmente cerca de mil e quatrocentas Irmãs Consagradas.
O Instituto é extensivo a muitos níveis da vida social. Na verdade as profissões civis das Irmãs ocupam uma escala muito variada: professoras, médicas, empregadas, artesãs, assistentes sociais, domésticas, colaboradoras familiares, operárias, agricultoras, negociantes, aposentadas...
No plano de atividade apostólica está assinalada a presença de Irmãs como catequistas, animadoras de iniciativas paroquiais e diocesanas, como voluntárias no campo caritativo e social.
“Se queres ser perfeito... Vem e segue-me” – Mt 19,21.
Somos mulheres que respondemos ao convite de Jesus: Vem e segue-me. A nós não pediu para deixar o mundo, mas para viver como “A Pequena Família de Nazaré”, na qual o centro é Jesus. Uma vida simples, humilde, na própria condição de vida, feita de silêncio, oração e atividades profissionais e apostólicas. Uma vida que louva a Deus pelas maravilhas do criado e das suas criaturas e que deseja ardentemente que Jesus seja conhecido, amado pelos homens, sobre o exemplo do pobrezinho de Assis, São Francisco.
“Não deves pensar em grandes coisas, deves estar humildes aos pés de Jesus. Viver no meio do mundo não é como viver em clausura, não é como viver em convento; o nosso é dentro de nós, a nossa clausura é dentro de nós e fora devemos enfrentar todos os riscos, todas as cruzes cada uma onde se encontra: uma professora na escola, uma na fábrica, uma na família... ”.                                                         (Vincenza Stroppa)
“O mundo hoje mais do que nunca tem necessidade de pessoas que realizam em plenitude a vida evangélica que é vida de profundo relacionamento com Deus, e se explica na caridade: amor a Deus e ao próximo.”
(P. Ireneo Mazzotti)
“A Pequena Família Franciscana é um Instituto Secular constituído segundo as intenções e os efeitos da lei própria dos Institutos Seculares. Ela vive a sua vida e desenvolve a sua atividade de acordo com o direito comum dos Institutos Seculares”

(do art. 1 das Constituições)
Texto enviado pela Fraternidade Frei Jorge Rothaus

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