terça-feira, 27 de maio de 2014

Minha casa minha vida

Apesar de vivermos em um país tropical, rico em uma grande diversidade de frutas, verduras e legumes, infelizmente o consumo desses alimentos é muito baixo. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde (MS), realizada em 2008, apenas 17,7% dos brasileiros consomem as cinco porções diárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
As frutas, verduras e legumes apresentam uma composição importante de vitaminas, minerais, antioxidantes, fibras e fitoquímicos. E é assim que esses grupos de alimentos nos ajudam a manter o equilíbrio do nosso organismo, evitando doenças, previnindo o envelhecimento precoce, protegendo dos radicais livres,
melhorando cabelo, unha, pele, hábito intestinal; além de outras propriendades.
Deve-se lembrar que: o consumo desses alimentos deve ser em suas formas naturais, excluindo assim os produtos com alta concentração de açúcar, como as geléias de frutas, as bebidas com sabor de frutas e os vegetais em conserva.
Também deve-se dar preferência às frutas, verduras e legumes da epóca, pois são mais frescas e baratas.
O ideal do consumo para as famílias brasileiras, segundo o MS, é de pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches
Como incluir esses grupos na sua alimentação diária?
No café da manhã, podemos incluir frutas, verduras e legumes, por exemplo, através do SUCO DE COUVE. Nos lanches da manhã e da tarde, também podemos incluir frutas variadas. E no almoço e jantar, abusar da variação das saladas e refogados de legumes e verduras.
RECEITA DO SUCO DE COUVE:
Ingredientes:
2 folhas de couve s/ talo
½ copo de suco de laranja natural
½ copo de água gelada
Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador, coe e sirva imediatamente.
Rendimento: 300ml - 1 copo.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Jesus Mestre Verdade, Caminho e Vida.


 Senhor Jesus, Tu és o Caminho!
Em meio a sombras e luzes, alegrias e esperanças, tristezas e angústias,
Tu nos levas ao Pai. Não nos deixes caminhar sozinhos.
Fica conosco, Senhor! Tu és a Verdade! Desperta nossas mentes e faze arder nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!

 Fica conosco, Senhor! Tu és a Vida!
Abre nossos olhos para te reconhecermos
no "partir o Pão", sublime Sacramento da Eucaristia!
Alimenta-nos com o Pão da Unidade.
Sustenta-nos em nossa fragilidade.
Consola-nos em nossos sofrimentos,
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos.
Fica conosco, Senhor! 
Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida,
No vigor do Espírito Santo,
Faze-nos teus discípulos missionários!
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser:
Alegres no Caminho para a Terra Prometida! corajosas testemunhas da Verdade libertadora!
promotores da Vida em plenitude!
Fica conosco, Senhor! 
Amém!
Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tende piedade de nós”!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

1. “DEUS CHAMA À VIDA AS COISAS QUE AINDA NÃO EXISTEM” (Rom. 4,17).


O termo vocação tem uma história no contexto do pensamento bíblico e cristão. O Antigo Testamento fala tanto de vocação pessoal como coletiva no sentido de um chamado a existir e a encontrar-se com o único e verdadeiro Deus, para ser enviado a manter viva a memória entre os povos e a desenvolver um dever específico na transformação do mundo em uma digna morada ao homem, com a certeza de poder contar com a ajuda divina. Para o Novo Testamento, vocação é o chamado a seguir Cristo e a agir como membro ativo do Corpo místico, que é a Igreja, para levar aos homens o anúncio da sua mensagem de salvação e testemunhá-lo com a vida.
Entre os séculos IV e V, o discurso vocacional começou a registrar um deslocamento da atenção. Esta foi dirigida, preferencialmente, à vida monástica e religiosa em primeiro lugar e ao sacerdócio ministerial depois, privando pouco a pouco essas mesmas “escolhas de vida” de sua justificação de fundo, que é a vocação cristã na qual essas se inserem e a partir da qual se desenvolvem.
O enquadramento do tema vocacional nessa ótica restrita levou, por sua vez, a selecionarem-se, no texto bíblico, apenas os trechos que se referiam ou que se presumia que dissessem respeito às assim chamadas “vocações de consagração especial”, resultando assim numa apresentação redutiva de toda a temática vocacional.
            Nos últimos anos, graças também à contribuição das ciências humanas, o termo vocação recuperou a conotação do seu originário significado bíblico. Esse diz respeito à própria concepção da pessoa como algo que a faz ser o que é e a diferencia das outras coisas. Por isso a pessoa humana não é mais considerada como uma realidade que tem uma vocação, mas, ela mesma, no mais íntimo de seu ser, uma vocação. Desse modo, o conceito de vocação estende-se a todo homem.
            Cada vida humana, portanto, é vocação. Isto é, um chamado a existir, a coordenar e a fazer frutificar com a ajuda de Deus, na condição de filhos adotivos, aquele conjunto de atitudes e de inclinações, que os homens possuem, em vista do cumprimento de um projeto e de uma missão no mundo.

1.1. A criação

            Um acontecimento fundamental domina a história da salvação: Deus falou. O primeiro grande chamado de Deus consiste em chamar à existência as coisas que não são: “Ele fala e tudo se faz, ordena e tudo existe” (Sal. 33,9).
            A criação da realidade cósmica a partir do nada parece representar o aspecto preliminar e geral de um chamado coletivo que precede e, portanto, funda a existência de todo ser. Deus se compraz no seu bem infinito e, em virtude dessa aprovação, decide livremente expandir sua bondade para fora de si, chamando aquilo que não é à existência. Ele faz isso não para aumentar o próprio bem ou para ter a posse de um bem que lhe fosse extrínseco, mas apenas para dilatar a circulação de vida e de amor que perpassa as Pessoas divinas.
O fato primordial do chamado dos seres à existência revela o mistério de um querer, de um desígnio, de uma iniciativa divina, que implica o voltar-se de Deus para as suas criaturas para enriquecê-las com o dom da existência, manifestação do seu amor benevolente. Mas isso também esclarece que cada ser criado não é absoluto nem autosuficiente, não estando pois em condições de dar a existência a si próprio.
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1.2. O homem feito “à imagem de Deus”
 Entre as criaturas existentes neste mundo, emerge o homem, expressão singular do ato criador divino. Ainda que retirado da terra, o homem não é um ser puramente material. Com uma intervenção especial, Deus o torna um “ser vivo” (Gen. 2, 7), formando-o à “sua imagem e semelhança” (Gen. 1,26).
            Lê-se no livro do Gênesis: “E Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem, à nossa semelhança... Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou (Gen. 1,26-27).
            Então o Senhor plasmou o homem com pó do solo e soprou mas suas narinas um hálito de vida e o homem tornou-se um ser vivo” (Gen. 2-7).
            Desde os primeiros capítulos, a Bíblia descreve o homem numa perpectiva teológica, ou melhor ainda, teocêntrica. Cada homem a seu modo, participa da “imagem de Deus”, único e incomparável exemplar de inesgotável perfeição. Ele não a possui em plenitude, mas um germe que tende a crescer em proporção ao dom recebido e à resposta ao dinamismo de desenvolvimento do mesmo dom, que atingirá sua máxima perfeição na glória final. Por essa sua participação na “imagem de Deus”, o homem constitui-se como pessoa inteligente e responsável de suas ações, diferente de todos os outros seres e capaz de construir-se num horizonte de liberdade e de abertura a Deus, aos seus semelhantes e ao mundo material.

1.2.1. Criatura de Deus
             A categoria bíblica da “imagem de Deus”, aplicada ao homem e a ele apenas, focaliza, antes de tudo, a origem divina da vocação humana e a radical dependência que a pessoa humana tem de Deus. Em outras palavras, essa evidencia sua condição de criatura.
            A idéia de “imagem”não diz apenas que o homem, não tendo em si mesmo a origem da própria existência e não bastando a si mesmo, é finito, limitado e que, portanto, deve reconhecer sua dependência de Deus. Essa evidencia também que o homem goza de uma privilegiada relação com Deus, porque a sua realidade de “imagem” põe-no em condições de ser sinal e reflexo, ainda que imperfeito, da grandeza, potência e bondade divinas.
            A expressão “imagem de Deus” explicita que a dependência do homem de Deus não é momentânea, isto é, ligada apenas ao ato criador, mas reveste toda a existência. De fato, a imagem é relativa àquele do qual é reflexo de modo contínuo. Sem exemplar, não existe a imagem e essa sua relação e dependência não é algo de extrínseco ao ser humano, mas representa a realidade mais profunda e a própria perfeição. Como a figura projetada sobre um espelho depende do original, assim o homem recebe consistência e significado da sua permanente relação de dependência de Deus, de quem é “imagem”.
            Segundo a narrativa do Gênesis, o homem foi idealizado, desejado e chamado à existência para cumprir o papel de “imagem de Deus”.
            Tal papel não é uma forma acidental que se acrescente ou seja imposta de maneira externa  à substância humana, mas é o modo de ser e de comportar-se próprio da pessoa que tem Deus como ponto de referência e destino final.
            Além de seu peculiar relacionamento de criatura com Deus, o homem tem uma posição no universo, uma dignidade e funções que o caracterizam e o distinguem de todos os outros seres. O homem participa, ao mesmo tempo, da natureza dos seres inferiores (= “pó da terra”) e da natureza de Deus (= “hálito da vida”: Gen. 2,7).
            Por ser feito à “imagem de Deus”, o homem possui bens e cultiva aspirações que os outros seres não possuem e não cultivam. Quem desrespeita o homem, desrespeita a Deus, de quem o homem é imagem.                    
             Como “imagem de Deus”, a criatura tem a obrigação de comportar-se em harmonia com essa sua dignidade.

1.2.2. Interlocutor de Deus
             No concerto da criação, o homem é o único ser que tem a capacidade de manter um relacionamento dialoga com Deus. No mesmo momento em que Deus com seu “sopro vital” constitui o homem em seu próprio ser, infunde-lhe o desejo ardente do diálogo e do encontro com Ele. Depois de tê-lo criado “à sua imagem”, Deus não abandona o homem como se não estivesse mais interessado em seu futuro. Pelo contrário, Deus fala com ele, dá-lhe a possibilidade e a capacidade de conhecê-lo, entretém-se familiarmente com ele, manifesta-lhe a sua vontade. O diálogo de Deus com o homem inicia-se no primeiro instante da criação de Adão, no jardim do Éden. E não terá mais fim. Enquanto Deus comanda as outras criaturas de modo impessoal, ao homem Ele se dirige como pessoa livre e espera uma resposta (cf. Gen. 2, 16-17; Sir. 17, 1-11).
            Portanto, o homem não é uma realidade casual.
            É um ser chamado a cultivar a “imagem de Deus”que é ele. Deus, após tê-lo criado, manifesta-lhe suas propostas de diversas maneiras e o estimula a acolher os seus dons.
Instaura-se assim um diálogo em que Deus chama e o homem é solicitado a responder. A vocação evoca esse diálogo não isento de dificuldades e incertezas, de adesões e resistências, porque o homem pode condicionar ou também opor-se às iniciativas gratuitas com as quais empenha-se em colaborar com ele, para ajudá-lo a tornar-se o que ainda não é. Apesar dos obstáculos e das resistências do homem, Deus persiste em envolvê-lo no seu desígnio de amor.
O homem deve convencer-se de que valoriza sua existência à medida em que vive sua relação com Deus, numa atitude igual à da relação entre um pai e um filho.

1.2.3. Aberto aos seus semelhantes
             Um outro dado que brota da descrição simbólica dos primeiros capítulos do Gênesis é que o homem é, por natureza, um ser social. Isso o leva a descobrir em si mesmo uma inegável aspiração de comunicar-se com os outros homens. A complementariedade e a interdependência especificam seu modo de ser e de viver. O caminho da sociabilidade é aquele que o homem deve percorrer, se quer se realizar.
            Isso se deduz do fato de que Deus não criou o homem como indivíduo independente, mas como pessoa, isto é, como sujeito que é, ao mesmo tempo, princípio, centro e fim de relações. Desde sua criação, não quer que o homem permaneça só. Ao seu lado, pôs uma ajuda que lhe fosse semelhante (cf. Gen. 2,18), para que através da mútua colaboração o homem e a mulher, cada um a seu modo, contribuíssem para a própria complementação e o próprio amadurecimento.   
            A união do homem e da mulher representa a primeira forma terrena de comunhão de pessoas. Dessa deriva e nela se inspira, dentro de certos limites, toda forma de vida em sociedade, atenta a salvaguardar uma livre e fecunda troca de relações entre as pessoas, baseada não na prepotência e na força, mas no amor. Para exprimir a aliança estabelecida com o povo de Israel, e o próprio Deus evoca o simbolismo das núpcias (cf. Os. 2,16s. 21s.; Jer. 2,2.20; 31,3; Ez. 16, 1-43. 59-63).
            Relativo por constituição, o homem percebe que sua progressiva realização depende de um contínuo dar e receber. Seu crescimento não pode estar separado daquele dos outros homens. Portanto, os homens devem empenhar-se, juntos, em colaborar, para que todas as pessoas e as comunidades cresçam em humanidade, visto que toda vocação, mesmo sendo pessoal, guarda em si mesma uma exigência comunitária.

1.2.4. Artífice do seu destino
 O homem é uma criatura sociável a quem Deus faz suas propostas e de quem espera uma resposta. Nesse contexto de chamado e de resposta, está o discurso das livres opções do homem, das responsabilidade que dela brotam e da sua vocação para construir o próprio destino.
O dom da existência, que Deus deu ao homem, não é uma realidade pronta e acabada que deve ser acolhida e conservada passivamente. É um projeto que o homem é convidado a receber, potencializar e completar com a contribuição de seu empenho e de suas firmes decisões para que se realize como homem, cultivando seus dotes e partilhá-los com os outros, em espírito de autêntica fraternidade.
            Junto com o dever de encaminhar-se em direção a sua plenitude, o homem tem também a obrigação de procurar por si mesmo os caminhos para conseguí-los. Não se trata de inventá-los, mas de descobrí-los através da leitura dos impulsos internos e dos acontecimentos com os quais Deus acompanha o homem na integração da própria iniciativa com a divina.
O tempo que o homem tem à sua disposição sobre a terra é um tempo de empenho e de responsabilidade. Um tempo em que ele prepara o que quer ser, com escolhas que respeitem sua dignidade de homem e as finalidades para as quais foi criado, sem esconder ou estragar os dons que Deus lhe concedeu.
            Infelizmente, não é sempre assim. Criado para viver unido a Deus e a dialogar com Ele, o homem pode eximir-se de aceitar esse destino. Não por acaso, as primeiras palavras que Deus dirige ao homem assumem a forma de uma proibição que põe à prova o exercício da liberdade humana: “Tu poderás comer de todas as árvores do jardim, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não deves, comer, porque, quando dela comeres, certamente morrerás”(Gen. 2,16-17).
            A proibição e as sanções contidas nesse texto das Escrituras mostram que Deus considera o homem capaz de responder “sim” ou “não” aos seus mandamentos e que suas respostas trazem conseqüências positivas ou negativas para o presente e o futuro de sua existência.
            É verdade, porém, que mesmo quando o homem se mostra surdo às ordens e aos convites de Deus e se afasta d’Ele, recusando-se a escutá-Lo, Deus continua a oferecer-lhe sua amizade, confirmando sua disponibilidade em retomar o diálogo interrompido pela criatura, para que esta se encontre e dê o melhor de si mesma na atuação do desígnio divino, do qual depende a construção do próprio destino temporal e eterno.

1.2.5. Colaborador de Deus
 Logo que são criados, homem e mulher recebem a missão de comunicar a vida com o objetivo de povoar a terra, dominá-la (cf. Gen. 1, 26-28) e transformá-la em uma casa para seus filhos. Todas as outras criaturas a eles estão sujeitas (cf. Gen. 1,28; 9,7). Isso leva o salmista a perguntar-se “que é o homem para que dele Tu te lembres? Contudo Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos e o coroaste de honra: a ele deste poder sobre as obras de tuas mãos, tudo colocaste sob seus pés” (Salmo 8, 5-7).
O homem existe para desenvolver uma função específica no mundo. Sua vocação é uma vocação histórica. Ele é chamado à existência para que tome a direção do mundo, colocando-o a serviço das exigências da vida humana e conduzindo-o à plenitude de sua evolução, consciente de agir como colaborador e como executor das intenções divinas sobre a criação. E da criação o homem pode dispor como verdadeiro senhor (cf. Gen. 1,28; Sab. 2,23), contando que respeite o fim último da mesma criação e que não diz respeito à sua própria exaltação, mas à glorificação de Deus.

1.2.6.Coroamento da criação
             Por causa de sua semelhança com Deus, o homem aparece como o “contro e o vértice”(GS. 14) do mundo material. Ele é chamado à existência depois das outras coisas. Em sua criação, há uma ação direta e especial de Deus. Se antes de seu aparecimento o mundo era apenas “bom” (Gen. 1, 25), após ele, o mundo torna-se “muito bom” (Gen. 1,31).
            A “imagem de Deus” esculpida no homem faz dele, verdadeiramente, o coroamento de toda a obra criadora, o ponto mais alto em que brilha mais viva a presença e o poder de Deus. É verdade que a “imagem de Deus” foi deturpada pelo pecado e, portanto, também a criação “foi subemetida à vaidade” ( Rom. 8,20). Todavia, em sua condição de espírito encarnado, inserido no mundo, o homem, se não se fecha no próprio egoísmo mas se se deixa penetrar pelo dinamismo do amor divino, readquire a capacidade de “prolongar a obra do Criador”e de dar “uma contribuição pessoal” à realização do plano providencial de Deus na história (GS. 34). Ele colabora assim “com a própria ação para completar a divina criação”(GS. 67), transformando-a numa habitação do homem que corresponda ao desígnio que Deus tenha quando lhe imprimiu seu impulso criador.

NOVE DÉCADAS COM MEDALHA ESPECIAL


Que milagre fenomenal- raramente acontece
Completar noventa anos com os neurônios em forma
Quisera eu, em momento tão rápido-Descrever o que se passou
Em um documentário todos os flash-backs de uma vida
que o próprio Deus organizou

E vocês todos aqui, nesta pompa de 90 anos
Vestido azul, sapatos prateados de Cinderela
Porque até hoje, mesmo sendo bela
Ela ainda espera o seu prícipe encantado
Mas todo mundo sabe que nada disso significa

Para quem soube escolher o melhor
Dando uma de Maria do Evangelho
ela tentou viver na semelhança
Ao seu modo, ao seu jeito e assim
Tudo vai muito bem, obrigado Senhor!

Nove décadas- noventa anos!
Não são noventa dias!

De colegas da infância,
Niguém sabe se ainda existem
Dos primeiros trabalhos, há! Meu Deus
Nem é bom falar. Todo mundo aposentado
ou do outro lado está.....

Mas o povo da Ordem Terceira
algumas santas se foram
Só ficou você- a pecadora....
São Francisco não vai querer você desse jeito
Com todo o respeito, Almerita

Você deveria hoje estar vestida de marrom,
com um cordâo na cintura....
Você está linda e todo mundo quer lhe ver bonita
Senão você não é Almerita
Vaidosa, cheia de brilho, fazendo sempre o que quer....

Nada de tristeza em um dia tão festivo
Nimguém muda, assim nascemos, assim morremos
Só os santos mudam e encontram o verdadeiro Deus
Em um lugar especial Mas nós também lutamos e
achamos Deus no nosso coração, e pleiteamos um verdadeiro ideal


Nove décadas,
Oque interessa é o HOJE
Já pensou se eu fosse relembrar ano por ano?
Você se tornou escritora- Foi até um livro polêmico- deu o que falar
Isso prova que q escritora com a sua verve- Deve continuar...

Hoje você já está até pensando
Em fazer algo novo
Aprender informática, abrir um blog, entrar no facebook
E cantar as graças de Deus
Que durante a sua vida toda conseguiu

Em todo caso, Almerita
Se você contar as amigas que tem, não vai acabar nunca....
Só que a gente não se lembra de todo mundo
Sempre fica alguma ou algum no esquecimento
É sempre assim, somos omissos
Em tudo nesta vida não somos perfeito
Porque perfeito só mesmo o DONO DO MUNDO!

Mas ao 90 chegaram, com toda força
E você conseguiu encher a Capela da Casa Monte Alverne
E depois- aquele dito jogoso: eu dou a reza
Vocês farão o resto....

Vamos esperar os 100 anos com toda a sua lucidez
De acordo com a vontade de Deus
Tudo aquilo que acontece- É porque a gente merece

Mas esperamos que você mereça muita amizade- Muita saúde
E que as pessoas que aqui estão
Implore a Deus que a conserve com esta vontade
De rezar muito- De promover a paz e ser você mesma

Porque é difícil-Deus fazer a gente de uma forma
E a gente se transformar em outra....

Parabéns ALMERITA....
Salvador, 31 de Março de 2014


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Ação de graças pelos 90 anos de Almerita Camelier

AlmeritaFelicidades para você, por este dia tão especial que é o seu aniversário.
Parabéns, que possa ter muitos anos de vida, abençoados e felizes, e que estes dias futuros sejam todos de harmonia, paz e desejos realizados.
Que seu coração, esteja sempre em festa, porque você é um ser de luz e especial para a Pequena Família Franciscana..
Felicidades pelo seu aniversário.
Que seu caminhar seja sempre premiado com a presença de Deus, guiando seus passos e intuindo suas decisões, para que suas conquistas e vitórias, sejam constantes em seus dias.
Parabéns por hoje, mas felicidades sempre.

São os votos das irmãs da Região Nordeste.