segunda-feira, 26 de junho de 2017

Palavras da nossa Presidente Central

Agora estamos em crise. Mas estamos seguras de que justamente esta nossa fraqueza e fragilidade não sejam o sinal da graça que Deus hoje nos está oferecendo? Sim, eu penso que este seja para nós um tempo de graça.
Mas os pensamentos de Deus, nos recorda Isaías, não são os nossos. E as suas estradas são diferentes daquela sobre a qual movíamos os nossos passos.
 Na fidelidade à nossa vocação devemos nos perguntar como ser fiéis hoje ao nosso carisma. Não nos alcance a tristeza, a resignação, o desconforto.
A experiência do limite é a experiência humana de ser criatura, saída da mão providencial de Deus, sustentada pelo seu sopro vital.
A consciência do limite nos permite conservar um olhar de espanto e de admiração.
Estou convencida de que como consagradas devemos cultivar este sentido do limite. Todavia, corremos o risco de ser destruídas pelo fazer. Diminuindo como número, aumentam para nós os encargos e as incumbências. O sentido do limite nos deve fazer considerar atentamente a sustentabilidade daquilo que humanamente podemos ainda fazer e daquilo que devemos abandonar.
Tempo de graça. Porque Deus está me perguntando: Assunta, mas tu tens mesmo me escolhido, ou te estás deixando fascinar por tantas outras coisas? Tens querido mesmo se colocar ao seguimento do meu Filho, ou estás deslumbrada por tantos outros ídolos? Mas o teu amor por mim, até onde é capaz de chegar?
É necessário ter em vista a qualidade da nossa vida de consagradas, não somente a quantidade e isto deve distingui-la e dar sentido a ela. É urgente para nós tornar a abrir-nos ao mistério de Cristo Senhor.