sexta-feira, 27 de maio de 2016

Xª Assembleia Geral que se realizou em Ome nos dias 19-29 de agosto, com o tema geral:

 “Adora, ama, vive na dulcíssima Trindade que habita e vive no céu do teu coração – a Trindade ícone e fonte das relações”.
Foi vivida num clima de profunda escuta da voz do Espírito e de grande serenidade e fraternidade e definiu, para os quatro anos, um itinerário para toda a Pequena Família Franciscana que tem por objeto: Ser “irmã da PFF segundo o novo estilo caracterizado pelas novas CCGG e as exortações contínuas da Igreja para revigorar a nossa identidade carismática.
Este processo implica antes de tudo um novo caminho de interioridade, um novo acesso à “fonte de água viva” com uma renovada e pessoal adesão esponsal a Cristo, para uma maior autenticidade de vida, através de novas experiências de ternura, maternidade, misericórdia e caridade e novas dinâmicas de conhecimento de si e dos outros, de Deus e o próprio tempo histórico.
 1.     O CORAÇÃO DO ITINERÁRIO
A Assembleia Geral determinou “quatro vias” que serão o núcleo da programação para o quadriênio 2015/2019.
1. A via da interioridade”: restabelecer o primado da interioridade, guardando e alimentando a vida interior, em particular, a escuta da Palavra, a celebração dos sacramentos, a oração litúrgica e pessoal, o silêncio.
Redescobrir, com um estudo espiritual, atento, sistemático e profundo dos Fundadores, a força do nosso Carisma e a sua atualidade na Igreja do 3º milênio.
Deste modo pode-se tender a uma verdadeira unidade interior, favorecendo o exercício do discernimento para conseguir a ler os sinais dos tempos, a compreender mais profundamente a realidade sempre mais complexa, para procurar viver com coerência o Evangelho.
 ADORA, AMA, VIVE, os três verbos sublinhados com força.
ADORAR: é tempo da vida precioso que nunca é reduzido, por nenhuma razão pastoral, social ou pior assistencial. É a consciência de uma Presença dentro do céu que nos habita, e exige cuidado, delicadeza, minutos “desperdiçados”, vontade de escavar no fundo de nós mesmos, para beber na Fonte limpa do nosso ser. O tempo da adoração cotidiana equivale a dizer: “não obstante tudo e todos, não obstante eu e a minha fragilidade, eu estou aqui, diante de ti e reconheço que tu estás aqui, para mim.” É urgente o desejo de renovar o gosto e o tempo do silêncio. Redescobrir a essencialidade e a imprescindibilidade da Adoração do mistério trinitário em nós, é o 1º percurso prático a revitalizar-se se queremos redesenhar de novo um futuro para o nosso Instituto.

AMAR: é a fadiga de uma vida inteira, é o mais belo encargo que nos foi dado e pedido para desenvolver. É o primeiro e o maior mandamento. Só somos felizes plenamente quando estamos realmente enamoradas, apaixonadas por alguma coisa, por alguém. Isto mostra um segundo e apaixonado desafio diante de nós: o cuidado das relações, todas as relações, aquela com Deus Trindade que habita em mim, aquela comigo mesmo, aquela com as irmãs, aquela com as coisas, o tempo, o trabalho, a cidade secular, o criado. Temos necessidade de aprender a amar, temos necessidade de aprender a perdoarmos, que alguém nos ensine o caminho do amor evangélico, temos necessidade de formação constante e permanente. Aprender a amar Como Ele nos amou: é este o segundo percurso da revitalização, para redesenhar um futuro para o nosso Instituto.  

VIVER: é escolher porque fomos escolhidos. É decidir ser dom porque o Totalmente Outro se doou a nós por primeiro. Viver é responder com a vida a um convite de amor, amando. Viver, não sobreviver. Viver, não esperar o fim. Sem lamentos, sem saudades, sem reticências. Viver com entusiasmo, paixão, generosidade, fiéis à vocação à vida consagrada na secularidade, prontas a dar razão à esperança que vive em nós, é o 3º percurso a revitalizar-se se queremos de verdade redesenhar um futuro para o nosso Instituto.

 ADORA, AMA E VIVE na Trindade que vive em nós, devem tornar-se o refrão do salmo responsorial que é a nossa vida no Instituto. Por isto é prioritário permanecer na circulação do amor trinitário, ajudar-nos a cultivar a oração como relação com o Senhor e deixar-nos tocar pela Palavra. Simplesmente “ser”, certas de que Ele não só nos acompanha, mas nos precede e faz das nossas vidas lugar de beleza, fruto de um Encontro. (Da palestra de Frei Marino Porcelli, Assistente Central)
A solenidade da Santíssima Trindade, foi identificada como celebração própria de louvor e ação de graças para a PFF.
2.     “A via da Fraternidade”: a Fraternidade é o seio onde nasce, cresce e vive o
autêntico relacionamento fraterno entre as irmãs unidas pela fé em Cristo ressuscitado, nutridas e animadas pela Santíssima Trindade que vive e habita no céu do próprio coração.
         Viver e construir a vida fraterna é possível somente dando continuamente espaço à Presença Divina em nós e entre nós.
         Com a nossa livre colaboração, respondendo generosamente e diariamente aos impulsos da sua Graça, lentamente vai morrendo em nós o homem velho, individual, fragmentado em si mesmo e separado dos outros, marcado pela divisão e pela morte e vai crescendo o homem novo em Cristo, pessoa em relação para a comunhão e a convivência das diferenças, em contínuo e renovado Pentecostes.
         Assim, a Fraternidade torna-se o germe da VIDA NOVA do Evangelho e o primeiro instrumento de formação; o húmus fértil para a releitura, o aprofundamento e a encarnação do carisma.
         Conscientes da fragilidade que vivemos nas nossas Fraternidades e conhecendo bem as suas raízes, a Assembleia propõe a via da fraternidade para revitalizar a vida fraterna.
         A caridade fraterna é o valor intrinsecamente próprio da PFF e é cuidado com as relações verdadeiras e autênticas, radicadas na Santíssima Trindade, único ícone das nossas relações fraternas.
         A caridade fraterna é o caminho para a subsidiariedade, onde cada uma é chamada a fazer a própria parte, a assumir com responsabilidade o próprio dever e construir uma fraternidade visível e fecunda. Não devemos esperar que seja a irmã a dar um passo adiante, se antes, nós podemos ir ao seu encontro.
         Não devemos esperar tudo da Responsável de Grupo: nós mesmas devemos dar uma contribuição insubstituível, que nenhuma outra possa oferecer em nosso lugar.
         Quem tem o mandato de animação e de guia de uma Fraternidade tem o dever de favorecer e promover tal admissão de responsabilidade.
         Desejamos que as nossas Fraternidades sejam:
Ø Movidas pelo fervor, apaixonadas por Jesus e pela vida nova do Evangelho.
Ø Vivas, autênticamente fraternas, que irradiam amizade, estímulos, apoio e reconciliação.
Ø Mais humanas e humanizadas, nutridas por uma séria formação inicial e permanente que toque o profundo da pessoa na sua totalidade; uma formação humana e afetiva coerente com os tempos e encarnada na secularidade, que ajude a caminhar na vida com autonomia e responsabilidade maduras.
Ø Simples e abertas à diversidade cultural e espiritual e capazes de estabelecer relações autênticas.
Ø Sempre a caminho e na busca das modalidades para favorecer a vida plena e o testemunho concreto no sulco da vida cotidiana.
Ø Reestruturadas e revigoradas, liberadas do “peso” inútil e dirigidas àquilo que é essencial.
Ø Lugar onde se atualiza um serviço amável e partilhado.
Ø Fraternidades que formam, porque sentem a necessidade de formar-se.

Para conseguir estes objetivos a Assembleia convida a revalorizar os instrumentos já em vigor como momentos fortes da nossa vida fraterna e espiritual.
Retiro mensal – verificação comunitária, fundamental, baseada no silêncio e na escuta da Palavra, momento de verificação e de fraternidade.
- Julga-se indispensável ser disponíveis para modificar a estrutura e a duração da jornada para que resulte em experiência de vida e, significativa para cada uma.
Encontros fraternos – como momentos de oração, de formação e de estudo comum, de partilha profunda e concreta de vida e de espiritualidade.
-Julga-se necessário ser flexíveis e criativas para viver os encontros fraternos. Encontrar modalidades, criar, suscitar, animar e sustentar as Irmãs na alegria da vocação e na pertença a esta Família espiritual que une a vocação divina e o amor mútuo que se traduz em relacionamentos reconciliatórios e pacíficos, autênticos e evangélicos.
Exercícios espirituais – convocados pelo Conselho Central e nas várias áreas do Instituto como instrumento formativo privilegiado para cultivar o senso de pertença.
Julga-se oportuno:
- fundá-los no primado da Palavra
- aprofundar o significado dele para a nossa vida de seguimento
- refletir sobre a sua relação com a renovação
- experimentar itinerários diversos à luz das exigências das Irmãs.
A Fraternidade é “a via da formação”. A discussão sobre o tema da Formação e da identidade iluminou a necessidade de uma séria preparação dos formadores e de um cuidado atento das pessoas em formação.
Queremos ser uma fraternidade que forma, porque sente a necessidade de formar-se. O campo da formação, nos seus diversos aspectos continua a ter um papel prioritário nas prioridades do Instituto.
A formação da pessoa no relacionamento com Deus é de primeira importância, assim como o conhecimento de si e a atitude no relacionamento interpessoal, base e fundamento para uma boa vida fraterna e uma justa relação com quem se encontre no exercício da própria missão.
Muitos desafios se apresentam neste setor fundamental, seja em nível de organização do projeto formativo, seja no acompanhamento humano e espiritual das nossas jovens; os conteúdos da formação e a formação dos formadores. De qualquer maneira, será importante ter espaços de discussão, trocas e programação, não somente em nível das diversas áreas geográficas, mas também em nível de Conselho Central.
Adverte-se a necessidade de efetuar momentos formativos específicos para quem é chamado a assumir diversos serviços (Responsáveis, Formadoras, Assistentes Espirituais).
A Assembleia avaliou o itinerário de formação permanente e inicial unitária colocados em ato nos últimos anos e confirmou a necessidade de uma ulterior revitalização propondo continuar com as experiência de ambas e provendo:
- oportunidade formativa, para cursos e instrumentos específicos para os vários momentos da vida;
- encontros transversais, flexíveis que privilegiam âmbitos de interesse comum;
- temáticas inerentes aos percursos de formação e maturação humanas.
O Instituto necessita de um projeto sistemático e concreto de formação, portanto, a Assembleia geral propôs levar a cumprimento e de realizar o trabalho já iniciado com a ajuda de novos recursos e o suporte de pessoas experientes no campo.
Merecem atenção especial:
- O desenvolvimento da pastoral jovem e vocacional.
- A dimensão internacional da formação, tanto em nível das formandas como dos formadores.
- A coordenação da formação em nível centralizado e em nível local.
- O desenvolvimento de um modelo de formação permanente em diversos níveis.
Um acento particular foi colocado sobre a pastoral Juvenil e Vocacional (PJV), que está bem incrementada, por todos os pontos de vista.
O futuro do Instituto dependerá em grande parte da nossa capacidade de atrair novas vocações com a força de uma alegria, de uma beleza que se libera pela nossa vida e pelas obras realizadas em união com Jesus, o “Vivente”. Queremos iniciar este quadriênio animadas pela exortação do Papa Francisco aos consagrados: “Despertar o mundo, porque a nota que caracteriza a vossa consagração é a profecia” (Carta a todos os Consagrados, II,2).
“A via da minoridade”: O estilo que desejamos é aquele da sobriedade, um estilo gratuito, de menores, na paz. Um estilo pobre, alternativo, reconciliado: o estilo de um Deus que se inclina sobre o homem.
Para viver a pertença ao nosso Instituto de modo definitivo e ativo, devemos buscar, com a força de Deus, de ser um instrumento da sua bondade divina e viver a minoridade que nos ensina a aceitar os desafios para romper as barreiras nos relacionamentos, perdoando-nos uma a outra e vivendo plenamente a nossa vida fraterna como aprendemos dos Fundadores, das nossas Constituições e das Normas Práticas.
A minoridade deve impelir-nos cada dia a redescobrir as raízes autênticas da nossa consagração e do nosso empenho pelo Instituto, com as Irmãs, com a Sociedade, com o Reino de Deus e com a Igreja, para viver a nossa vocação: “Cada irmã, consciente de que a humildade é o fundamento sobre o qual construir o edifício da caridade (Agost.Cf.Sern.69,1), se empenha a viver a vida fraterna: a) na humildade, na harmonia, na oração e na colaboração ativa e generosa; b) na alegria e no cansaço de uma troca vital, aprendendo a tornar-se Irmãs umas das outras, no diálogo e no amor mútuo; c) no respeito recíproco, no prevenir-se nas necessidades, no “desculpar as intenções, quando não se pode desculpar as ações (VB 477), no retomar os fios interrompidos, na arte do querer-se bem e trabalhar juntas” (Art.22 Normas Práticas). Esta é uma das práticas da minoridade.
Outro aspecto, não menos importante, da minoridade é a capacidade de deixar-se ajudar, de deixar-se aproximar, tocar, cuidar, abandonar-se com confiança nas mãos do Pai, e em consequência confiar-se nas Irmãs, sobretudo, quando as forças nos abandonam e a idade avança. A capacidade e a humildade de deixar-se amar ativamente. Uma capacidade que revela uma dimensão de pobreza mais radical da doença ou da fome ou da nudez e que se chama humildade. A humildade que pode nascer das humilhações operadas pela vida ou procuradas pelos homens.
Minoridade como caminho para viver a pluralidade cultural – o nosso Instituto está presente em três continentes: Europa, África e América latina, por isso é urgente abrir o nosso coração para receber cada irmã com a própria cultura, o próprio modo de ser e, portanto, beber desta riqueza da pluralidade cultural. “As diversas culturas portam complementariedade, variedade, novidade e multiplicidade, confronto e, portanto, riqueza e também beleza. Mas comportam necessariamente atenção, escuta, sensibilidade, respeito, conhecimento e acolhida, valorização das diversidades, afim de que, na Pequena Família Franciscana, cada realidade ou entidade possa sentir-se membro ativo, protagonista em primeira pessoa na construção da Família dos filhos de Deus.
Em uma palavra (as diversas culturas) comportam – e penso de não exagerar – uma autêntica conversão de mente e de coração e, portanto, como consequência, de comportamentos e de estilo de vida. Por isto, a linha portadora do Instituto e também deste Conselho Central, foi aquela de crescer na comunhão, respeitando as pluralidades e as diversidades, colocando-se mais em escuta das pessoas individualmente e das culturas, com o desejo, de que se deve empenhar, de reconhecer, acolher, acompanhar o manifestar-se do Carisma nas diferentes realidades” (do Relatório da Presidente Central – agosto de 2015).
... “À luz dos ensinamentos de Frei Ireneo e de Vincenza, as Irmãs se amam de amor fraterno, sinal do amor de Deus, recordando-se que elas “formam uma família unida não por paredes domésticas, mas pelo amor recíproco” (Art.24/a Const. PFF).
“As irmãs da PFF que vivem nos diversos Países do mundo formam uma única comunidade fraterna, garantida e sustentada pelo Conselho Central” (Art.25 Const. PFF).
Devemos criar a unidade no nosso Instituto, nos nossos Grupos e nas Fraternidades para aprender, uma das outras, a beleza da tradição e da cultura de cada povo e o entusiasmo que nos leva a viver aquilo que Vincenza experimentou no seu coração: “as criaturas dilatam a minha alma”. Isto é o que enriquece o nosso Instituto.
Nesta ótica se propõe a necessidade das traduções dos principais documentos do Instituto, não só o encorajamento, sobretudo nas irmãs mais jovens, ao estudo de uma segunda língua. Deseja-se, além disso, o estudo da língua italiana, para o acesso direto às fontes dos nossos Fundadores.
Minoridade como caminho para a unidade na diversidade – Viver a unidade na diversidade é amar todas as pessoas, sobretudo as Irmãs, como são, com a sua história de vida, o seu modo de ser, a sua tradição e a sua cultura.  
O amor – doação – serviço é o nosso objetivo como meio para viver a nossa consagração na Escola da Vincenza e Fr. Ireneo. O amor fraterno nos une todas como Irmãs, sem prescindir pela classe social de pertença, pelo nível de estudo, pelos dons ou desabilidade física. Somos convidadas a desapegar-nos de tudo aquilo que indica poder e o privilégio para apresentar ao mundo o rosto de um serviço fraterno, em linha com a nossa vocação, que se coloca a serviço dos outros, dos pobres e dos últimos, isto significa “lavar os pés dos leprosos de hoje.”
Minoridade como um caminho de confiança e de partilha das responsabilidades – A confiança, o respeito, a amizade devem fluir nas nossas relações e tal modo que, unidas no amor para viver “uma por todas e todas por uma”, possamos partilhar a nossa vida e as responsabilidades no interno da Fraternidade e do Grupo. À luz do Evangelho: “Mas entre vocês não deverá ser assim. Pelo contrário, o maior entre vocês seja como o menor; e quem governa como aquele que serve” (Lc 22,26).
Estar dispostas, portanto, para servir as Irmãs do Instituto, das nossas Fraternidades e dos Grupos, acolher os seus desejos, enxugar as lágrimas com amor e misericórdia, escutá-las com atenção e ternura em qualquer função ou posição, o tudo, porém, deveria ser feito como se lavasse os pés delas.
3-      “A via da simplificação” – Hoje, a realidade da fraternidade pede a experimentação
de um percurso para uma estrutura mais ligeira e flexível (eliminação do nível regional de Governo). É necessário também pensar em ampliar os limites do Grupo como possibilidade de liberar energia e recursos para uma partilha da fraternidade e do cuidado de cada uma. Grupos mais amplos necessitam de uma organização nova no sulco do percurso unitário da comunidade fraterna, evitando sobreposições e paralelismos e valorizando os recursos de cada realidade local para uma integração das necessidades formativas de cada pessoa.
É indispensável uma organização simples, a mais ágil possível na qual a estrutura não é um fim em si mesma, mas um instrumento dinâmico a serviço das pessoas para a encarnação do carisma no estilo do lavar os pés. Também a aprovação da duração do Governo Central de seis para quatro anos garante uma substituição maior e um menor empenho para quem o deve assumir.
            Ocorre também ser mais flexível e criativa no inventar modalidades novas para viver os encontros fraternos. De um lado, trata-se de dar atenção as necessidades da pessoa lá onde ela se encontra (anciã, isolada, doentes ...) do outro de abrir-se para experiências que superam os limites dos Grupos, nos façam viver uma fraternidade estendida em uma rede de relações.
            A fusão entre os Grupos e as Fraternidades alimenta o sentido de pertença e o crescimento de cada Irmã; é oportuno socializar as experiências positivas de fusão já realizadas.
            Um instrumento válido para viver e sentir o Instituto como uma só Família onde se coloca em comum a beleza da nossa vocação e do ser Irmã, é a nossa revista bimestral: “Vida de Família”. Na ótica da simplificação e da internacionalização, queremos valorizar o site da internet e “Vida de Família” como instrumento de comunicação. Tal valorização se exprime também através do envio de notícias e artigos de reflexão sobre Consagração secular.
            A Assembleia propõe de rever as rubricas da revista, afim de que se tornem não só um instrumento de formação, mas também de comunicação e de intercambio, além de reduzir o número anual de publicação de seis para quatro.
            Também se vê como válido o fato de que, no interno do site da internet, exista uma área “reservada”, para a troca de notícias e a visualização de material estritamente de Família.
As Constituições, guia para o caminho
            Sustentadas pela Palavra do Senhor, com esperança e empenho, a Assembleia Geral, iniciou o estudo e a discussão sobre o texto para a revisão das Constituições e das Normas Práticas.
            As nossas Constituições e as Normas Práticas são fontes imprescindíveis às quais devemos recorrer não somente para resolver questões canônicas, mas também, e sobretudo, para acompanhar as irmãs da PFF, em formação inicial e permanente. Não podemos negar que encontramo-nos diante de um texto bonito e acessível, elogiado tanto no interno do Instituto quanto fora, que deveria nos permitir organizar a nossa vida respondendo aos desafios de uma nova época com fidelidade criativa ao carisma dos Fundadores, Vincenza Stroppa e Fr. Ireneo Mazzotti.
            Porém, com frequência, estamos habituadas a guardar as Constituições como um código de normas jurídicas, que necessita atender-se para assegurar a regularidade dos nossos atos institucionais, mais do que a um texto de formação permanente, à luz do qual devemos rever constantemente o nosso modo de viver. Os conteúdos de natureza teológica, carismática, espiritual, que deveriam motivar, orientar e valorizar o nosso modo concreto de viver, não podem permanecer sobre um plano teórico nem reduzir-se a conceitos abstratos, que não exerçam sobre nós uma força de atração. Devem ser “lâmpada para os nossos passos e luz nos nossos caminhos” (Sl 119,105).
            Se efetivamente, se verificasse esta distância vital e experiencial entre nós e os textos sobre os quais empenhamos a nossa vida, isto seria um sintoma para ser levado a sério. Tudo isto nos chama a um trabalho a fazer para acertar e eventualmente superar tal distância, a fim de que se encontre e dialoguem entre eles a nossa vida e as nossas leis, a mentalidade do nosso mundo e a lógica do nosso ideal de vida, os critérios das nossas escolhas e os valores que estão no coração das nossas normas.   
            Estamos conscientes de que uma coincidência perfeita entre o texto constitucional e a vida é impossível, todavia é nosso dever favorecer a convergência o mais possível, sobretudo em vista das exigências e necessidades das futuras gerações de Irmãs da Pequena Família Franciscana.
            Estamos orgulhosas, não sem motivo, de ter alcançado no nosso tempo, um conhecimento mais profundo e sólido do carisma da PFF. Isto, não obstante, dado que uma maior compreensão não garante sempre um viver melhor, não deveria surpreender-nos que a nossa identidade carismática tenha podido tornar-se mais tímida, incerta ou imprecisa.
            Diante de tudo isto, encorajadas pelos frutos da leitura dos escritos de Vincenza e Fr. Ireneo, possamos prosseguir o nosso caminho de renovação imergindo-nos na leitura, estudo e aprofundamento das nossas Constituições. Como escreve S. Paulo a Timóteo, trata-se de “reavivar” o dom do Espírito que está em nós, e acrescenta: “Deus não nos deu um espírito de medo, mas de força, de amor e de sabedoria (bom senso, discernimento)” (2Tm 1, 6-7).
Desafios para afrontar com fé, coragem e criatividade
            A mudança por todas desejada, para que não se torne uma mera ideia ou um belo desejo, tem necessidade de que este itinerário, proponha uns processos de transformações e mudanças (refundar) de algumas estruturas fundamentais:
1.      A vida espiritual revitalizada através de momentos de oração bem cuidados.
2.      A formação em todos os níveis e em todas as etapas da vida; privilegiando de modo particular o acompanhamento personalizado.
3.      A animação (serviço de autoridade) em todos os níveis. É necessário:
- Cuidar das relações fraternas entre nós dando atenção a pessoa da irmã e a quem se aproxima do Instituto para um caminho de conhecimento e de formação inicial e, para dar uma resposta aos desejos profundos através da escuta, das atividades e dos gestos cotidianos, também os mais comuns, como empenho prioritário para todo o Instituto.
- Dar vida a um projeto formativo que leve em conta o quanto já é patrimônio do Instituto, em harmonia com as mudadas condições dos tempos, as indicações da Igreja e a ciências humanas.
- Valorizar e organizar iniciativas para as formação dos formadores.

- Tomar sempre mais consciência da dimensão internacional da formação, seja em nível das formandas que das formadoras.
- Traduzir os principais documentos do Instituto e encorajar, sobretudo nas irmãs mais jovens o estudo de uma segunda língua. Deseja-se, além disso, o estudo da língua italiana, para ter acesso direto às fontes dos nossos Fundadores.
- Constituir uma equipe de Pastoral Vocacional Jovem (PVJ) que trabalhe segundo um projeto definido, determinando Irmãs que, formadas para tal objetivo, nas diversas áreas geográficas, acompanhem os jovens e estimulem todas as irmãs à abertura e à acolhida das jovens.
- Fazer sim, que a fusão entre os Grupos e as Fraternidades favoreçam a troca, a partilha e alimente o senso de pertença e o crescimento de cada Irmã; (é oportuno socializar as experiências de fusões positivas já realizadas).
- No percurso para uma estrutura de Governo mais ágil e flexível (eliminação do nível regional de Governo) exercitar um serviço generoso e amável que anime e envolva os dons e os recursos de todas as Irmãs.
- Criar e difundir o clima fraterno e o senso de pertença ao Instituto e viver a ampliação dos limites do Grupo como possibilidade de libertar energias e recursos para uma partilha da fraternidade e do cuidado de cada uma.
- É necessário estender os horizontes dos Grupos ao território, ao mundo, sem perder de vista o cuidado das situações locais. Trata-se, de um lado, dar atenção as necessidades da pessoa lá onde ela se encontra (anciã, isolada, doente...), do outro lado, de abrir-se para experiências que, superando os limites do Grupo, nos faça viver uma fraternidade alargada em uma rede de relações.
- São sempre mais as irmãs que, por motivos geográficos ou por situações particulares, se encontram “isoladas”. Para as Irmãs “isoladas”, mas no interno dos Grupos, é necessária e urgente uma comunicação mais constante e intensa. Além disso, são úteis as iniciativas para promover a comunhão espiritual entre os membros do Instituto (por exemplo, o empenho de rezar por alguém que está distante) e é desejável o uso mais assíduo dos modernos meios de comunicação (internet).

Portanto, Irmãs, é de verdade tempo de colocar-se a caminho! Às vezes, o medo do novo, do imprevisto nos paralisa. A estrada é longa e talvez superior às nossas forças, por isso afrontemo-la porque isto nos assegura que não caminharemos sozinhas: nos acompanhará o Jesus de Vincenza e Frei Ireneo que, com a força do seu Espírito, se fará nosso companheiro de estrada, como um bom amigo. 

terça-feira, 24 de maio de 2016

Primeira visita da Responsável do Grupo São Francisco depois da nova forma de governo maio de 2016

Grupo–Grupo São Francisco composto das seguintes Fraternidades: Frei Jorge Rothaus – João Pessoa- PB; 
As visitas de formação continha da Responsável de grupo nas seguintes fraternidades: 
Formação Permanente - 20/05/2016
Visita solidária a mãe da Peinha.














Acolhidas pelas irmãs com o  Terço da Misericórdia - 19/05/2016


Momento de espiritualidade,


   Fraternidade Frei Ireneo Mazotti - Bacabal– MA - 07/05/2016








Visita a Irmã Olindina - 08/05/2016
Fraternidade Maria Teresa Costa - Natal-RN












                                                                                 Fraternidade Judith Bomfim -  Lagoa Seca – PB;  22/05/2016
Entrega do banner para a Promotora Vocacional e o Assistente da fraternidade.

Adicionar legenda