terça-feira, 21 de abril de 2015

SACRÁRIOS



Tu também podes tornar-te SACRÁRIO
Se te libertares do túmulo das tuas maldades
Como:
Esvazia-te do egoísmo
Desincha-te da vaidade
Esmaga a tua arrogância
Restitui quanto roubaste
Serás Sacrário vivo:
Se servires o teu povo,
Se não abusares do poder,
Se te irmanares aos outros,
Se abraçares a justiça,
Se deres a vida pelo próximo.
Serás Sacrário bendito quando:
te converteres numa bênção para os outros.
Também tu podes ser Sacrário:
"Se alguém me ama, eu e o Pai viremos a ele
e nele faremos nossa morada".
Mas quem me ama?
Quem vive na honradez;
Quem se abre à verdade;
Quem constrói fraternidade;
Quem pratica a compaixão;
Jesus veio nos libertar:
para nos iluminar,
para nos acolher,
para nos perdoar,
para fazer de nós Sacrários vivos,

pelo bem que fizermos
Então ressuscitaremos
das trevas da tristeza
para a luz da alegria.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Cronograma das atividades das irmãs da Fraternidade Trindade Santa - Paulo Afonso

Minhas irmãs queridas, cada vez que vocês fazem seus trabalhos com amor e dedicação, e envia para as outras fraternidades, estão contribuindo com a formação, comunicação e cumprindo os votos de obediência.

Deus nos deixa lições interessantes em sua criação para nos mostrar o contrário, que o homem foi criado forte e que essa força é sempre adquirida e absorvida dessas situações adversas.

                                                                                Procuro semear otimismo e plantar
sementes de paz e justiça.
Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé.
Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.
Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.

Às vezes, o que precisamos está tão próximo... Passamos, olhamos, mas não enxergamos. Não basta apenas olhar. É preciso saber olhar com os olhos, enxergar com a alma e apreciar com o coração. O primeiro passo para existir é imaginar. O segundo é nunca se esquecer de que querer fazer é poder fazer, basta acreditar.

Comemoramos a Festa da Divina Misericórdia! Veja o que disse Nosso Senhor:



Eis o relato de Santa Faustina:
“Em determinado momento ouvi estas palavras”:
Minha filha, fala a todo o mundo da Minha inconcebível misericórdia.
Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores.
Neste dia estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia.
A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças.
Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate.
A Minha misericórdia é tão grande que, por toda eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará.
Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia.
Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas.
Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa.
A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da
Minha misericórdia.

A “Loucura” da Cruz (Parte I)



Onde, porém, perguntareis, colocar a alegria numa vida como a de Jesus Cristo?
Onde ver a alegria naquela Cruz?! Pois a Paixão do Homem-Deus não foi o sumo da dor, e por consequência exclusão de toda alegria?!
Sim; a Paixão de Jesus Cristo foi uma dor real, completa e tão vasta que abrangeu toda a Sua vida, desde o primeiro vagido do Presépio até ao derradeiro gemido do Calvário.
É só aparentemente que se distinguem o berço do menino Deus e a Cruz do Varão de dores; na realidade se confundem a manjedoura de Belém e o monte Calvário.
Para o menino, pela ciência completa de Sua alma e o pleno uso de Sua razão, a previsão de Seus opróbrios e ignomínias, de Seus sofrimentos e de Sua morte era já uma paixão substancial.
Se as dores físicas da Paixão não Lhe torturavam já os músculos,os nervos e a carne pela vivacidade da Sua previsão dava-Lhe um horror e tremor correspondentes.
Aliás, os sofrimentos da santa infância, agravados pela fraqueza física e a impossibilidade voluntária de fazê-las conhecer, foram em Jesus Cristo dores físicas perfeitas. Quanto às dores morais, a santa infância é em toda a realidade o começo da Paixão: o presépio é o Calvário que começa.
Exterior e interiormente, Nosso Senhor sofreu desde o primeiro instante de Sua vida terrestre. Derramou lágrimas, sentiu frio, fadigas, terrores, o desprezo e a perseguição dos homens, e todos os tristes resultados da pobreza e do silêncio a que voluntariamente se condenou.
Nasceu fora dos muros de uma cidade, súdito de um imperador romano; ainda menino, teve necessidade do exílio para escapar ao furor de um déspota; os elementos, que Ele próprio tinha criado, o sol, o vento, a chuva, molestaram o Seu corpo infantil;
A Sua infância reuniu todas as condições da pobreza, e o pleno uso de Sua razão, a plena ciência de Sua alma, sem dúvida Lhe tornaram penitências cruéis todas as fraquezas que em nós são o resultado do pecado, mas nEle eram os mistérios da Encarnação.
A vista interior que Ele tinha dos pecados de todos os homens; de suas perfídias e ingratidões; das vicissitudes de Sua Igreja;
Dos combates improfícuos do Amor Divino pela salvação de tantas almas que recusaram, que recusam e que hão de recusar tantos testemunhos da Sua misericórdia, aumentavam sem dúvida, esses sofrimentos exteriores da santa infância.
Onde, portanto, ver a alegria numa existência tão atribulada e na qual ainda mesmo os sofrimentos futuros não eram simples profecias, eram já uma paixão substancial?!
Pois a alegria está ali, a maior das alegrias que tenha feito na terra palpitar um coração.
A todos os instantes, desde o Presépio ao Calvário, durante mesmo o abandono na Cruz, e não obstante todos os sofrimentos da Paixão, Jesus Cristo era bem-aventurado, era perfeitamente feliz, Sua alma palpitava de alegria.
Parece-nos impossível no coração de Jesus Cristo a harmonia de uma tão grande alegria com uma tão grande dor; mas isso somente porque não compreendemos as operações das duas naturezas – divina e humana- numa só pessoa, nem compreendemos a dupla vida de viajor e compreensor que a alma de Jesus levava na terra.
Mas a razão esclarecida pela teologia nos diz que a alegria em Jesus Cristo não foi menos real que a dor. 
Como, porém, poderemos compreender a vida de Jesus Cristo sem a alegria? Ele era na terra o próprio Verbo revestido da nossa natureza; era o próprio Deus, e não podemos compreendê-lO senão como uma imensa alegria.
Deus é a bem-aventurança,
A perfeição, a felicidade, a alegria; e o Verbo de Deus não é senão a infinita alegria do Pai substancial e perfeitamente reproduzida no Filho, unidos ambos por um amor substancial, que não é também senão um coninfinito de alegria. 
Mas, se Deus é alegria, tudo que procede de Deus não pode ser senão a alegria. A criação foi a primeira efusão da alegria; a redenção a segunda, porque a redenção não se fez senão para que o mundo reassumisse o seu
destino primitivo.

Sendo o Verbo o próprio Deus e sendo Deus uma infinita alegria, esta alegria que se comunica a todas as Suas obras comunica-se também à Sua humanidade santa. Que inefáveis alegrias as do Verbo encarnado!
Alegria da perfeição da Sua humanidade; do pleno uso da Sua razão; da perfeita ciência da Sua alma; da Sua soberania e realeza sobre a criação; da completa visão que Ele tem de Deus; da perfeita adoração que Lhe presta;
Do Seu amor pela Mãe Imaculada que Ele próprio criou; pelos homens Seus irmãos, que veio resgatar; pela Igreja, Sua noiva, que veio esposar; pela própria Cruz, que, desde o primeiro instante da Sua vida terrestre, plantava com gozo inefável no centro do Seu coração, como o símbolo da Sua vitória e o emblema da redenção!
O Criador no seio da Sua criação! Um homem perfeito compreendendo todas as leis do mundo físico, todos os mistérios do mundo moral!
Uma alma humana tendo a visão de todos os enigmas do universo; de todas as vicissitudes da humanidade! Nada Lhe sendo desconhecido no passado, no presente, no futuro! 
Ele vê todos os séculos futuros; vê o combate improfícuo de todas as civilizações contra a Sua Cruz; vê o desenvolvimento sucessivo e completo da Sua obra, as Suas vicissitudes, os
seus triunfos;

Vê em toda a série de idades os Seus milhões de adoradores; os milhões de súditos de Sua Mãe; vê a vitória decisiva e final da Sua Igreja; vê, enfim, glorificada a nova humanidade, de que Ele foi o Salvador!
Que alegrias inefáveis! Que júbilo infinito!
Por isso é feliz nas Suas próprias dores; por isso Ele encontra a alegria na própria presciência de Sua Paixão; por isso, ávido, como Ele próprio o dizia, pelo batismo de sangue, na Agonia do Jardim, antecipa o Seu sacrifício e na Cruz do Calvário sacia a sede do Seu amor!

terça-feira, 7 de abril de 2015

A Via Sacra (Padre Ireneo Mazotti)



São Paulo nos exorta a termos sempre na mente e no coração a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso escrevi um brevíssimo exercício da Via Sacra (meio muito eficaz para facilitar a meditação da paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo), que podemos fazer com toda facilidade, de dia, à noite, quando tivermos insônia, na igreja, em casa, em viagem, enfim, onde vos encontrardes e em qualquer hora do dia ou da noite. Deseja conhecê-la? Aqui está:
Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
I Estação: Jesus diante de Pilatos
Como se comporta Jesus diante de Pilatos? “Jesus calava!” E eu... sei calar quando me acusam injustamente? Jesus dai-me a graça de saber calar sempre!
II Estação: Jesus carrega a cruz
E eu, como carrego a minha cruz? Jesus dai-me a graça de levar a minha cruz em silêncio e por teu amor.
III Estação: Jesus cai
... Mais se levanta. E eu, estou sempre pronta a levantar-me? Jesus, daí-me a graça de não cair e se cair a graça de levantar-me logo.
IV Estação:  Jesus encontra a sua Mãe
Ó Maria, faça com que eu te encontre em cada em cada momento da minha vida, mas especialmente na hora da minha morte.
V Estação: Jesus é ajudado por Cireneu
Quando ajudo alguém, faço como o Cireneu? Jesus dai-me a graça de ser um Cireneu voluntário e alegre com quem precisar de minha ajuda.
VI Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus
Jesus, fazei com que eu esteja sempre pronta a enxugar as lágrimas dos que choram, segura   enxugar uma lágrima tua.
VII Estação: Jesus cai pela segunda vez
Jesus, de manhã te prometo... Depois, à noite, te devo pedir perdão de não ter sido capaz de manter tudo quanto havia prometido. Jesus, que eu não me canse nunca de te prometer sinceramente e à noite pedir-te sinceramente perdão.
VIII Estação: Jesus consolam as mulheres que choram
Também eu, Jesus, chore ao menos uma lágrima por ti, que não te contentastes com lágrimas, mas doastes todo teu sangue por mim. Que eu esteja sempre pronta a enxugar as lágrimas dos membros sofredores do teu “corpo místico”.
IX Estação: Jesus cai pela terceira vez
Lamento Jesus... Peço-te pelos pobres pecadores que caminham na estrada da perdição. Recorda Jesus,  mais infelizes do que maus.
X Estação: Jesus é despido de suas vestes
Lamento Jesus. Renovo os meus Santos votos de pobreza, castidade e obediência. Que eu me despoje do meu orgulho.
XI Estação: Jesus é pregado na cruz
Podias meu Jesus, testemunhar maior amor? Por teu amor, que eu viva crucificada para o mundo e o mundo para mim.
XII Estação: Jesus morre na cruz
Por mim, Jesus, o teu último olhar, o teu último suspiro, a tua última gota de teu sangue. Que a tua última oração ao Pai seja também a minha: “Em tuas mãos Senhor, recomendo o meu espírito”.
XII Estação: Jesus é deposto da cruz
Contigo, Jesus desejo permanecer nos braços de Maria. Ela é minha mãe e com ela nada temos.
XIV Estação: Jesus é sepultado
É na ferida do teu coração, Jesus, que eu desejos ser sepultada. Orar, expiar e assim preparar-me para receber-te na Santa Comunhão!
Oremos
Senhor, a nós que cremos que tu és a ressurreição e a vida, concede-nos estar associadas no mistério pascal e assemelhadas à morte de Cristo, para andar ao encontro da ressurreição confortadas de esperança. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

mensagem de Páscoa de Assunta para as irmãs da PFF



Carissime,
come alle donne del Vangelo, in cammino verso il sepolcro, anche a noi, uomini e donne, in cammino
per le strade di questo mondo, sconvolti da situazioni di morte e di violenza, viene rivolto l’annuncio della Risurrezione: “Voi non temete … Egli è risuscitato!
E’ l’invito a non temere, a non avere paura di fronte al male, ma ad accogliere con fede la straordinaria notizia della Risurrezione di Gesù che, da quell’alba del giorno dopo il sabato, corre di giorno in giorno, di anno in anno, per donare coraggio e speranza ad ogni credente!
Che l’annuncio gioioso della Pasqua rinnovi il nostro impegno di “discepoli” del Risorto e come un raggio di luce illumini i nostri cuori e riaccenda in noi la speranza in un mondo dove l’Amore sconfigge la morte!
Auguri!
Con affetto Assunta Della Volpe
O mais caro,
Como as mulheres do Evangelho, em seu caminho para o túmulo, mesmo para nós, homens e mulheres, em seu caminho pelas ruas deste mundo, chateado com as situações de morte e violência, é voltado para o anúncio da ressurreição:

"Você não teme... Ele ressuscitou! E 'o convite não temer, a não ter medo da face do mal, mas para aceitar com fé extraordinária notícia da ressurreição de Jesus, a partir da madrugada do dia seguinte sábado, executado no dia a dia, ano a ano, para dar coragem e esperança para todos crente!

O anúncio jubiloso da Páscoa renovou nosso compromisso de "discípulos" do Ressuscitado e como um raio de luz ilumine os corações e reacender a nossa esperança em um mundo onde o amor vence a morte!
Muitas Felicidades!
                                                  Com afeto Assunta Della Volpe