quarta-feira, 5 de junho de 2013

Vida de Família / 04 / 2012

Vida de união com Deus na cela da alma habita a Trindade Santa, sendo que a oração nos conduz à soleira da cela e nos faz entrar nela. Mas Deus permanecer em nós pelo amor de adoração, de agradecimento, de fidelidade, de união nupcial... Padre Ireneo nos ensina: “Cada uma cuide de recolher-se na própria cela interior para passar horas de intimidade com o Senhor e obter força, serenidade e não sair desta cela senão para o dever e a caridade”... È Vincenza mesma que, com insistência, nos convida a retornar continuamente ao coração da nossa vocação, à semelhança da Virgem Maria: “Se não arde em nós o desejo e o querer de uma união sempre maior, vã é a nossa consagração”.  A essência da nossa consagração a Deus é a união Nele, porque isso Ele deseja no mundo, em meio aos irmãos: isto mesmo nasceu a Pequena Família Franciscana.

O silencio nos escritos do Pedre Ireneo
Os ensinamentos do Padre Ireneo e Vincenza sobre o silencio:
·        Escutar e falar com Jesus amor: não significa ficar mudo;
·        Deus é plenitude da alegria e do amor;
·        Falar por amor no cumprimento do próprio dever e para dar as almas alegria, ajuda, serenidade, paz e amor (VB 3);
·        Jejuar a língua observando com mais escrupulosidade o silencio externo e interno (VB 20);
·        Criar em torno de nós e em nós o silencio no qual Deus fala;
·        Manter-se em recolhimento na cela interna da alma para escutar Deus e falar com Ele para conhecê-lo, ama-lo e viver e viver com Ele em devota e contínua união (VB 410).

Vamos pensar um pouco?
v No silencio encontram-se as palavras justas, projetam-se gestos e escolhas importantes: que valores têm o silencio em nossa vida? Como procuramos cultivá-lo?
v O que nos diz o silencio de Jesus? O que pode ser reprovado no barulho das nossas palavras, as conversas de uma crítica corrosiva que invade o coração e, frequentemente, os nossos Grupos?
v Que espaço damos no silencio, à linguagem humana da fé que não sabe falar se não se fixando no Tu de Deus? Quais tempos dedicamos ao silencio, no qual se aprofundam as palavras da oração? Releia e medite: “Para viver a minha vocação”. Comentário à Regra em I CA pagina 39-75.
v Qual silencio envolve o nosso fazer? Não ostentamos muito frequentemente as nossas escolhas, as nossas fadigas, na procura de gratificações e de compensações?

Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras,
e se multiplicarão os anos da tua vida.
Provérbios 4:10



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