domingo, 8 de fevereiro de 2015

INSTITUTO SECULAR PEQUENA FAMÍLIA FRANCISCA – NORDESTE –BRASIL - O SENTIDO DE PERTENÇA:

  • É Fazer parte, é estar é caber dentro;
  • É corresponsabilidade;
  • É nunca estar sozinha, é saber ser Um do TODO;
  • É promover a unidade,
  • É estar com o outro;
  • É agir com caridade;
  • É crescer todos juntos, e ser esperança;
  • É viver em fraternidade;
  • É ser família, é alegrar-se com o bem do outro;
  • É ter identidade e ser família.
 *      CONSEQUÊNCIA DE PERTENÇER:
  • Se sou parte sou um do todo;
  • Se pertenço sou responsável pela vida do todo;
  • Se faço parte me interesso por cada uma das partes e pelo o todo;
  • Se tenho consciência de minha pertença, luto pela vida de cada parte e faço tudo pela manutenção do todo;
  • Se pertenço é porque caibo dentro do todo e sou parte indispensável para a vida desse todo;
  • Ser parte é nunca se sentir sozinho;
  • É sempre estar disponível para servir o outro;
  • É comunicar-se, é goster de se encontrar e se comunicar com o outro;
  • É interessar-se pela a vida de cada um e de todos;
  • É experienciar prazerosamente o ser família.
 Para refletir:
Ø  O que significa ser hoje um franciscano secular?
Ø  O que nós buscamos hoje como consagradas na Pequena Família Franciscana?
No dia a dia, cada um é aquilo que faz, e cada Fraternidade é o que realiza. No entanto, não deveríamos ficar satisfeitos com esta primeira resposta. Qualquer um pode realizar funções que nós exercemos no mundo, e qualquer associação ou movimento pode realizar o apostolado que nós fazemos.
*      A IDENTIDADE DO FRANCISCANO SECULAR SE EXPRESSA EM TRÊS DIMENSÕES:
  • Pessoal (a vida interior), dá consistência à fidelidade à vocação e aos irmãos e irmãs;
  • Fraterna (a corresponsabilidade), que nos abre o coração para a extraordinária aventura na Pequena Família Franciscana;
  • Universal (a missão), concretizada no dia a dia pelo testemunho da Palavra de Deus e pela vida.
*      O SENTIMENTO DE CORRESPONSABILIDADE:
O senso de corresponsabilidade dos membros exige a presença pessoal, o testemunho, a oração, a colaboração ativa segundo as possibilidades de cada um e dos eventuais compromissos na animação da Fraternidade. A corresponsabiliadade compromete a todos os membros a preocupar-se com o bem estar humano e espiritual de cada uma das irmãs.
·         O encontro com a irmã em sua situação concreta;
·         O acompanhamento de seu crescimento humano;
·         A experiência de oração em suas diversas formas;
·         O compromisso pela construção do reino e um grau de pertença eclesial;
·         O crescimento e a realização do homem em novo em Cristo;
·         A manutenção da Fraternidade.
*      A PLURIPERTENÇA: UM OBSTÁCULO A SER SUPERADO:
A pluripertença dilui e mistura a espiritualidade franciscana com outras espiritualidades. Assim, aumentam-se os compromissos, impedindo a observância das obrigações que derivam da vida de Fraternidade e da consagração na Pequena Família Franciscana.
Somos luz do mundo (Mt 5, 14). Nossa existência não é para nós mesmas. Nossa vocação é iluminar a vida das pessoas, a história daqueles que vivem em nossas comunidades, os colegas de trabalho, os membros de nossa família. Sentimos que nossa vocação é abrir caminhos para Deus no coração da humanidade e no seio do mundo.
*      VIVENDO O SENTIDO DE PERTENÇA:
·         A Fraternidade franciscana existe  e se realiza, quando há, entre seus membros o sentido de pertença fortemente vivido;
·         O sentido de pertença deve ser entendido, testemunhado e aos poucos construído durante a formação inicial e cultivado com muito amor e zelo na vida de fraternidade local para que seja, juntamente com a recordação constante e feliz do compromisso assumido no dia da consagração, o ponto de partida do serviço de todas as irmãs e, em especial, de cada irmã que exerce uma função dentro do Conselho, seja local, regional, nacional ou internacional.
·         A responsabilidade, a competência no servir precisa estar regada  permanentemente com o redescobrir, a cada passo, o elo que existe entre cada irmã da Pequena Família Franciscana e a alegria da experiência de ter recebido como presente do Senhor tantas irmãs.
Sabemos que, como seres humanos  que somos, nem sempre os entendimentos são fáceis, mas, o ter certeza que pertencemos uns aos outros, nos dá a segurança para caminhar juntos, louvar, agradecer e viver com autenticidade nosso carisma, nos alimentando da beleza da espiritualidade franciscana, cada encontro fraterno é a certeza que podemos voltar e mergulhar de novo e de novo na fonte inesgotável do nosso carisma.
Quando chegamos ao conhecimento dessa incrível ligação com as nossas irmãs, nossas fraternidades se transformam em espaço cheio de ternura, onde o encantar-se, o maravilhar-se com os benefícios que Deus nos concedeu ao nos chamar para ser franciscanos se completa, no reconhecer em cada uma, um pouco de nós mesmos.
Saboreamos então, a verdade que nos identifica: somos uma família; pertencemos a uma família, na qual os dons de cada uma são somados e partilhados, onde vamos do Evangelho à vida e da vida ao Evangelho, à maneira de nosso pai São Francisco de Assis, que fez do Cristo, o centro de sua vida com Deus e com os irmãos, abençoados e defendidos por nossa mãe e rainha, Santa Maria dos Anjos.
E o que nos falta é o testemunho do amor que Deus tem por nós e se manisfesta no cuidado amoroso e constante de nossos Assistentes Espirituais e no convívio acolhedor de nossas irmãs. Nesses testemunhos de verdadeira fraternidade, podemos nos apoiar e também compreender a exigência evangélica de agradecermos sempre, com atitudes consequentes da nossa vocação, que irão com certeza alegrar e dar novo ânimo a todos aqueles que se preocupam em alimentar nossa vida espiritual.
·         Devemos ter cuidado amoroso para nos tornamos cada vez mais uma família;
·         Cultivar em nosso coração a responsabilidade pelas nossas fraternidades e a alegria de colocar-se a serviço, assim partilhamos o dom que cada uma recebeu de Deus e que é indispensável para que a nossa Fraternidade se torne, rica e verdadeiramente cristã.
Para refletir:
Ø  O que para nós é sentido de pertença?
Ø  Faço parte do Instituto Secular Pequena Família Franciscana, como devem ser meus sentimentos e minhas atitudes para com cada uma de minhas irmãs?
Ø  Estamos vivendo o sentido pertença à Pequena Família Franciscana?
Ø  Como me sinto em relação às outras fraternidades da Pequena Família Franciscana?
Ø  Quais são as consequências de pertencer a Pequena Família Franciscana?