sexta-feira, 20 de abril de 2012

DOAR A VIDA


ANTONIETTA
EU
Família
O seu ambiente doméstico foi um ambiente de trabalho, ajuda mútua, de fé, de moralidade, reinava uma atmosfera de paz em que as crianças cresceram juntas numa afeição tenaz. (art.2 – Libbello).

Na casa foi tão atenciosa e sempre disposta e obediente. (Art. 3).
Sacrificou-se pela família ajudadando a sua mãe fazendo os trabalhos domésticos sempre com um sorriso nos lábios e com uma dedicação que ultrapassou o ambiente familiar. (Art. 8)

Sacrificou os melhores anos de sua juventude para ajudar ao próximo, o seu irmão, as familias de duas irmãs casadas, ... os sobrinhos ...

Como era ou é o ambiente da minha família? Semelhante ao de Antonietta ou muito diferente?

Que tipo de relações estão presentes na minha família?

Particularmente o que de precioso aprendi no meu ambiente familiar?

Doar a vida no ambiente da minha família hoje para mim consiste em:...
Trabalho
No ambiente de trabalho levou o mesmo sorriso e a mesma boa vontade que  havia difundido na família. As companheiras a queriam bem e todas recorriam a ela em suas necessidades e a todos atendia de boa vontade, como se não tivesse outra coisa a fazer. (art. 11)

Não havia trabalho, encargo, serviço, comissão que Antonietta não aceitasse e não executasse com toda a serenidade de espírito... Desempenhava todos os trabalhos com o mesmo entusiasmo e fervor. (art. 67)

Que relação tenho com o meu trabalho?

Deixo-me tomar e absorver pelo trabalho?

Qual é a minha atitude com os companheiros de trabalho?

Quando começo qualquer trabalho ou encargo, sei ser perseverante, entusiasta, serena e profissional?



Desejos
Mantendo vivo o desejo de conhecer e aprender, teve que suspender o estudo pela enfermidade da mãe (art. 9)

Mesmo desistindo do estudo, soube encontrar algumas horas todos os domingos para frequentar curso de francês e algumas horas de música.

Quais são os meus desejos?

O que devo renunciar para dar assistêcia a minha família, para seguir na vocação ou para um bem maior?

Estou disposta a oferecer estes sacrifícios a Deus e vivê-los como momentos de crescimento?

Deixo-me “sufocar” pela frustração das coisas que não se realizaram a contento ou aproveito para acolher as pequenas oportunidades que se me apresentam?

Provações
1922 a morte imprevista do Pai
1940 perdeu a mamãe a quem cuidava
1942 Antonietta perdeu a casa e tudo tinha... Vai a Pe. Ireneo e diz: “Padre, estou toda aqui. Perdi minha mãe, a minha casa se queimou: não tenho mais nada. Agora sou uma verdadeira filha de São Francisco” (art. 20)
Em 1943 entrou no Mosteiro das Clarissas e finalmente se realizaram os seus sonhos,... mas não por muito tempo: acometida por uma estranha doença teve que deixar o convento.
Através das provações, contrariedades e atrasos o Senhor provava a fidelidde de sua eleita e a conduzia a meta que Ele lhe havia fixado: um “forasteiro” misterioso lhe revela: “Tu mudarás de caminho, deixarás este hábito e abrirás uma nova casa”...
Que tipo de provações experimentei na minha vida?

Procuro evitar as provações e fugir delas ou supero o medo e tomo atitude diante do problema?

Peço a Deus de estar e permanecer comigo nas minhas provações?

As provações me tem tornado mais disposta a Deus e aos outros, ou me tem fechado em mim mesma?



Discernir e fazer a vontade de Deus

 “Sentia sempre mais vivo o desejo de consagrar-me completamente ao Senhor... mas não podia vestir o hábito religioso, porque, devendo cuidas da minha caríssima mamãe enferma não podia realizar o meu desejo”. (art. 13)

Consigo perceber o que é minha vontade e o que é que Deus quer de mim?

Como faço o meu discernimento? Espero a resposta diretamente e somente de Deus, ou me ajudo neste caminho?

Sou capaz de respeitar o tempo de Deus?
Obediência a Direção Espiritual

Já desde os onze anos tem seu confessor e diretor espiritual e frequenta um curso especial de catequese pelos rapazes de seus superiores. O seu diretor “nutria as nossas  almas com a verdade e eu saboreava com grande alegria as palavras que depois levava para os meus pais e minhas irmãs quando retrnava a minha casa. Sempre quis que todos sentissem o desejo de instruir-se mais e mais na fé”. “Como me sentia fraca, longe do meu confessor, que era o meu guia... Pedia tanto a ti, ó Coração de Jesus e a tua divina Mãe, porque me iluminaste o caminho ao novo Confessor”. (art. 62)

Sinto necessidade de direção espiritual?

O que faço para encontrar a orientação no meu caminho espiritual?

Sou perseverante e obediente aos conselhos do diretor espiritual/confessor, ou procuro resposta de outros até encontrar a resposta que me agrada?
Votos
Desde a sua consagração baseou sua vida inteira na obediência à vontade de Deus e sobre a caridade fraterna. (art. 18)

“Jesus era ricco e se fez pobre por nós, para nos dar a riqueza de sua pobreza. Se a pobreza não fosse um grande bem não a teria escolhido para mim... Pobreza voluntária, soma das virtudes. Se não caminhamos verso à perfeição estamos perdidas; Desprendimento afetivo e efetivo... desprender-se de tudo com alegria por Ele. Retirado o obstáculo do apego à riqueza, devemos renunciar a tudo por amor de Deus” (art. 44)
Pobreza e castidade libertam a carne para sermos obedientes.

Se merece a castidade através de uma delicada atenção à voz da consciência.

Obediencia total e alegre.

“Preferir não ser preferida”.

 “Fazer extraordinariamente as coisas ordinárias”.


Entreguei a minha vida a Deus pelas mãos da minha Irmã Responsável. Como vivo a minha vocação?

Como vivo o voto de castidade, pobreza e obediência?

Tenho algumas dificuldades?

Sou sincera e transparente na avaliação com a minha Chefe de Grupo?

Que perguntas me dá o exemplo de Antonietta?

Quais os porpósitos que eu faço no que se refere aos votos de castidade, pobreza e obediência?
Vida Espiritual
Colaborava generosamente com a graça Divina.
Antonietta nutria verdadeiro amor ao Senhor. Procurou agradá-Lo com um contínuo esforço de observar a lei, de conhecer a Sua santa vontade e de fugir a toda ocasião de pecado. (art. 48)

Docilidade incondicional a Jesus Cristo a quem não rejeitou nunca.

Oração assídua e fervorosa.

“O Santo tabernaculo era o grande íma de sua alma. Junto ao seu Divino Esposo se refugiava na oração cada vez que dispunha de um minuto livre. Quando eu precisava dela, tinha certeza de encontrá-la aos pés do Tabernaculo e a um pedido meu se se punha em pé imediatamente e seu rosto luminoso e sorridente, voava para onde era esperada, feliz de deixar Jesus por Jesus”. (art. 36)

Agradecia ao Senhor pelos dons recebidos:

 “Louvava e agradecia o Senhor por tê-la escolhido como sua esposa” (art. 49)

 “Que eu sinta muito amor e muita dor para unirme a Jesus” (art. 49)

Propósito: ‘aumentarei meu amor para com Ele”.
Muitas vezes lembrava a si mesma a observância ao quanto havia prometido,  e que devia ter “lealdade e confiança filial no Senhor” (art. 50)

Propósito: “Olhe para Jesus, una-te a Jesus, espera em Jesus”. (art. 46)
 “Tudo com Maria, Mãe e Mestra”. (art. 40)


Sou agradecida ao Senhor pela vocação que recebi? Quais os dons particulares que eu recebi?

Vivo mais no espírito de gratidão, ou na ânsia daquilo que me falta ou aquilo que ainda não realizei?

Que propósitos tenho feito para aumentar o meu amor para com o Senhor? Como me esforço para progredir na vida espiritual?

Tenho uma fidelidade filial e de confiança no Senhor? Espero no Senhor em tudo?
Apostolado

Sabia unir ao seu trabalho cotidiano a uma fervorosa vida interior da qual recebia a força para cumprir bem os seus deveres e doações, na alegria, a todos, em todas as fases de sua vida.

Sabia esquecer suas penas, escondê-las, para consolar o próximo. (art. 47)

Animava os doentes a terem coragem, a rezar, e a estarem sempre com o Senhor. “Coragem, que Jesus e a Mãe do céu olham amorosamente por ti e por todos os teus queridos”. (art. 47)

Fez um curso de enfermagem nos Camilianos e recebeu o certificado. Abriu-se assim um vasto campo à sua sede de dedicar-se e de fazer o bem aos muitos enfermos que puderam receber seus cuidados, seu sorriso, sua contínua generosidade, que escondia bem os seu cansaço e sacrifícios conhecidos apenas por Deus. (art. 19) ...
meu apostolado nasce e se nutre da união íntima com o meu Senhor?

Qual é o meu apostolado real? Como ajudo as outras pessoas? Com que atitude? Como posso consolá-los?

Concretamente em que consiste o meu apostolado?

O que faço para que a minha ajuda seja mais  eficaz ao próximo? Procuro instruir-me nas coisas espirituais e humanas para oferecer o necessário àqueles que o Senhor me envia?


Serviço às Irmãs e ao Instituto

Dedica toda sua atenção à PFF e multiplica seus cuidados e delicadeza fraterna as suas irmãs de eleição. (art. 18)
Para todas tinha um trato gentil, uma boa palavra, um doce sorriso que atraía os corações o que levava a todas a querer-lhe bem. (art. 59)

Sempre humilde com todos, doce e serena. Sem palavras alteradas. Inimiga da murmuração.  Não criticava nem fazia comentários aos Superiores, sobre as Irmãs da PFF, sobre suas vidas. Fiel a quanto escreveu: “A paz: farei sempre o meu dever e calar, sempre feliz de imitar Jesus”, soube convervar-se em paz com todos, continuando a fazer os seus deveres e suportando em silêncio, sem nunca pedir desculpas, de quaiquer reprimendas e percalços que pudessem ter vindo do caráter dos outros”. (art. 56)

Quando as Irmãs chegavam ao Cenáculo Antonietta:
Era a primeira a ir ao encontro
Se interessava pelo estado de saúde de cada uma.
Obtinha o alimento especialmente desejado.
Emprestava suas roupas, a sua bolsa d’água,... (art. 59)
Pelas irmãs doentes e por todos os outros doentes nutria uma atenção, um amor que beirava a veneração:  era uma espécie de bondade sem limites, como uma mãe terna, sempre paciênte e cheia de uma sensibilidade particular. (art. 57)

Fazia tudo pela maior glória de Deus: “Posso praticar o meu amor fraterno entre os tachos e as panelas, pensando em preparar o alimento para os personagens da Sagrada Família” (art. 63)

Quando caiu no chão inconsciente, Antonietta sempre preocupada apenas com os outros, dice à Irmã que corria para ajudá-la: “Vá, porque há alguém que necessita de mais ajuda do que eu!” (art. 74) ...


Como é o meu relacionamento com as minhas irmãs da Fraternidade/Grupo?

Como vivo o testamento de Pe. Ireneo de “querei-vos bem, tanto bem, sempre bem” e de ser “uma por todas e todas por uma”?

Sou disponível a prestar ajuda às irmãs, de ir ao encontro delas em suas necessidades, ou sou eu quem sempre busco a ajuda dos outros?

O que eu faço pelas irmãs doentes? Pelas irmãs isoladas e distantes? Pelas irmãs que eventualmente estão em crise

Qual é a minha reação quando sofro alguma incompreensão com uma irmã ou com a Responsável? Exercito-me a aceitar eventuais reprimendas ou não vejo a hora de justificar-me?

Sou aberta ao diálogo, sincera e serena?

Aceito com serenidade os trabalhos que a irmãs me têm confiado? Como os desenvolvo?

Que coisa Antonietta diz especialmente a mim no que se refere ao amor fraterno neste momento da minha vida?

Atitudes:
-          Simples/humilde
-          Obediente
-          Tranquila
-          Amo o silêncio
-          Fervorosa vida interior
-          Confiante na Providência divina
-          Fiel
-          Caritativa
-          Generosa
-          Feliz
-          Alegre; Sempre com sorriso nos lábios
-          Perseverante
-          Equilibrada
-          Extraordinária bondade
-          Nunca se lamentava
-          Reta e delicada em tudo
-          ….

Em quais virtudes sinto necessidade de crescer?